Jade Stone é uma mulher pé firme e mente focada, tendo certeza das suas decisões e das suas escolhas a todo momento. Ela não se importa com a opinião da sociedade, sabendo que se fosse por ela, nunca teria suportado a pressão de vir de uma família p...
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Fecho o botão da minha calça e afivelo o cinto, caminho até a pia e lavo as minhas mãos, passando um pouco de água sobre o meu rosto em seguida.
Saio de dentro do banheiro do escritório e pego o meu maço de cigarro e meu celular, desço até a parte debaixo do galpão e olho em volta vendo o pessoal descarregando o caminhão.
— Como vai chefe? — Priscila chega ao meu lado e se senta, tomando um pouco de água. — Quem era a mulher ao seu lado?
— Ela trabalha para o Ashton, Jade está ajudando ele com as coisas da construção aqui na sede. — Digo olhando para o teto e a mesma me encara arqueando a sobrancelha. — O quê?
— É apenas isso mesmo? — Pergunta séria e reviro os olhos.
— Tem trabalho para fazer não? — Pergunto me levantando e ela nega e volta a prestar atenção na sua água.
Caminho até o lado de fora e olho de longe Jade agachada com aquele vestido que marca o seu corpo que parece que foi esculpido pelos deuses gregos. Olho a minha volta e consigo perceber os olhares de vários homens sobre ela e isso faz com que minha raiva e ciúmes cresçam.
— Perderam o que ali? Aqui por acaso é resort para estarem parados aí? — Grito e alguns homens se assustam. — Voltem para a porra dos seus trabalhos. — Mando e eles voltam a carregar os caminhões.
Volto a me recostar na parede do galpão e pego um cigarro colocando entre os meus lábios, trago uma vez sentindo o meu corpo relaxar e solto a fumaça para o alto. Abaixo o meu olhar para onde Jade estava e percebo que a mesma se levantou e tem um olhar sobre mim, ela percebe que estou a olhando e dá um pequeno sorriso para mim. Fico com os meus olhos fixados nela e percebo que a mesma está tímida.
Termino de fumar o meu cigarro e jogo a bituca no lixo, caminho em direção ao Ashton e paro ao seu lado.
— Cadê a patroa? — Pergunto e vejo ele pular do lugar colocando a mão sobre o peito.
— Vai dar susto em outro, tenho uma filha e um filho para criar ainda. — Diz dramaticamente e reviro os olhos negando com a cabeça. — Kathryna está dentro do carro, ela não quis sair por conta do frio.
— Entendi, e os materiais, vão chegar hoje? — Questiono e olho Jade que fotografa o terreno e às vezes mexe no celular.
— Vão, a Jade vai cuidar de tudo para mim. — Profere olhando para ela e em seguida vira o olhar para mim. — Irei precisar ir para o Brasil, então deixarei ela cuidando de tudo por aqui. Todo dia Jade vira acompanhar as obras e me mandara um relatório de como tudo está andando. — Explica e assinto gostando da ideia de tê-la por aqui.
