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Abro a porta da entrada devagar e saio a fechando, caminho em direção ao meu carro e entro, dando partida em seguida

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Abro a porta da entrada devagar e saio a fechando, caminho em direção ao meu carro e entro, dando partida em seguida. Guio o carro pela pequena cidade e paro o carro em frente a um galpão, perto do aeroporto. Desço dele, vendo os meninos em frente ao carro e caminho em direção a eles, apertando o botão para travar as portas. Paro em frente aos cinco e percebo que eles estão armados, só não entendo o motivo. A cidade é um deserto praticamente, são apenas nove mil habitantes e a maior parte pelo que sei, são idosos.

Assim que chego perto dos rapazes, eles me olham e fazem um aceno em direção ao galpão da máfia. Ashton faz questão de ter um galpão escondido em cada canto do mundo e não sei pra que tudo isso, eles quase nem tem utilidade. Empurro a porta do galpão e olho em direção aos fundos, vejo sombras ali e saco a minha arma das costas. Os rapazes percebem que tem algo de errado e colocam os seus fuzis em posição de ataque.

Caminho sorrateiramente em direção da donde vem a sombra e olho por trás do muro, vendo um homem alto de costas e outros três em pé. Cobra vai à frente e o sigo, ando atrás dele e o vejo colocar o cano da arma na nuca do homem, que vira lentamente com as mãos para o alto.

— Você? — Questiono desanimado, enquanto encaro o barbudo em minha frente. — Sério, você agora vai surgir em todo lugar que eu estiver? — Pergunto encarando o meu sogro, que ostenta um sorriso debochado, filho da puta chato.

— Como vai, genrinho? — Ele pergunta cinicamente e mostro o dedo do meio a ele, que apenas solta uma gargalhada. — Então minha filha está namorando um narcotraficantinho de merda, que ridículo! — Exclama na intenção de me ofender e não sinto porra nenhuma, apenas uma vontade louca de atirar na bunda dele.

— Não! Narcotraficantinho aqui é você, eu sou o Capô de uma das máfias mais poderosas do mundo. — Falo vendo o homem em minha frente arregalar os olhos vagarosamente, parecendo surpreso e um tanto raivoso. — Qual é sogrinho? O gato comeu a sua língua? — Debocho me aproximando dele. Parei de ter medo desse filho da mãe assim que soube que o filho da puta era chefe da gangue Dark Golds. Os Dark's são aliados da máfia e por esse motivo não posso socar um tiro na bunda dele, mas essa era a minha vontade.

— Vai tomar no seu cú, K9. — Ele manda com a expressão fechada e abro um sorriso. — Se você ousar machucar a minha filha... — Ele se aproxima ficando cara a cara comigo e me olha de uma maneira ameaçadora. — Você pode ter certeza que irei te matar, e pode ter certeza que estarei pouco me fodendo para a máfia. — Ele diz e se afasta com os seus homens, saindo pelos fundos do galpão. Nem eu e nem ele, podemos matar nenhum aliado, por esse motivo que ele ainda está vivo.

Por Trás Dos Seus Olhos - Livro únicoOnde histórias criam vida. Descubra agora