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— Você precisa relaxar, está muito nervoso

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— Você precisa relaxar, está muito nervoso. — A descarada diz como se não estivesse prestes a parir e tomo o pote de sorvete de sua mão, pegando uma colherada generosa. Jade me encara de expressão fechada e toma o pote de minha mão com brutalidade.

— Você já tomou consciência que daqui a... — faço uma pausa e olho as horas em meu relógio — uma hora ou que daqui a alguns minutos, três crianças sairão de dentro da sua boceta? — Pergunto-lhe indignado e a mesma apenas da de ombros, parecendo não estar preocupada com o que acabei de dizer.

— Estou tranquila, até parece que as crianças vão sair de dentro da sua bunda. — Diz cinicamente e fecho a expressão em sua direção. — Não me olhe assim, você sabe que fico excitada. — Fala esfregando uma perna na outra e nego me levantando, vou em direção a janela e ouço o meu sogro xingar, havia esquecido que essa peste estava aqui no quarto.

Fico ouvindo a conversa do meu sogro com a minha mulher e às vezes soltos umas gargalhadas ao ver meu sogro tentando descobrir o nome dos nossos filhos. Nós ainda não contamos o nome a ninguém, e só diremos após os bebês estiverem acomodados em casa. Quero que eles morram de curiosidade!

As horas vão se passando demoradamente e em certo ponto Jade começa a sentir fortes contrações e uma enorme vontade de empurrar. Achei completamente louca essa ideia de ela ter os bebês por parto normal, mas agora me diga, quem disse que minha mulher é normal? O Ryan vem até o quarto e examina ela, vendo se tem como fazer realmente parto normal.

— Os bebês são pequenos e provavelmente estão com pressa para vir ao mundo. — Diz ao ver Jade gritando que nem uma louca e suando. Avisto ela estendendo a mão e encaro Ryan assustado, no caso assustado com tudo, desde os gritos dela e o olhar repreensor do meu sogro. Aproximo-me da cama devagar e seguro em sua mão, sentindo a mesma esmagar a minha mão como se quisesse quebra-la. Ryan termina de avalia-la e chama os enfermeiros para leva-la até a sala de parto. Vejo os enfermeiros arrumando a minha mulher em uma maca e a acompanho com o olhar, até não a ter sobre as minhas vistas. Aproximo-me do Ryan lentamente e o mesmo me encara, assim que me vê apoiado sobre a cama. Parei de ameaça-lo, e junto a isso, acabamos pegando uma considerável amizade.

— Certeza que tem como ela fazer parto normal? As crianças não irão parti-la ao meio? — Pergunto e ele abre um sorriso, parecendo estar adorando ver o meu nervosismo. Filho da puta!

— Jade está em ótimas condições para parto normal, mesmo sendo trigêmeos. — Diz e joga um pacote com uma roupa quase igual a dele, entretanto apenas muda a cor. — Se veste, e vai até a última sala do corredor a direita. — Manda e assinto caminhando em direção ao banheiro. Visto a roupa que ele me entregou e saio do quarto de maneira apressada. Caminho pelo corredor sentindo cada parte do meu corpo de forma elétrica e antes de entrar na sala, faço uma rápida oração. Não sou um homem religioso, mas acredito em Deus e sei que ele tem estado ao meu lado em todos os momentos difíceis, inclusive me livrando da morte por vários momentos.

Por Trás Dos Seus Olhos - Livro únicoOnde histórias criam vida. Descubra agora