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— Oi! — O cumprimento enquanto ando em direção a cozinha, ouço os passos dele atrás de mim e coloco a bacia onde estava e seco as minhas mãos

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— Oi! — O cumprimento enquanto ando em direção a cozinha, ouço os passos dele atrás de mim e coloco a bacia onde estava e seco as minhas mãos.

— Trouxe o que pediu, como K9 está? — Ele pergunta preocupado e pego a sacola que ele me estende. Tiro os ingredientes que pedi a ele dali de dentro e ajeito sobre a bancada da cozinha.

— Ele está um pouco melhor, a febre abaixou e ele disse que a perna parou de doer mais. — O respondo enquanto coloco água na panela. — Conseguiu arrancar alguma coisa do Benício? — Me encosto na bancada o encarando. Fiquei sabendo apenas que K9 havia levado um tiro, mas não me disseram de quem e nem o motivo, então pedi para Federico me ajudar.

— Nada, o filho da puta até parece que sabe que estou sendo mandado por você. — Ele revira os olhos enquanto come o amendoim que está no pote sobre a mesa. — Mas irei embebedar ele hoje, quero ver esse filho da puta não me falar. — Ele fala travesso e acho graça da maneira que diz.

— Tudo bem, quer jantar antes de voltar para o seu posto? Daqui a pouco já está pronto. — Pergunto enquanto mexo nas panelas. — Eu estou fazendo muita comida e K9 não vai conseguir comer muito, avisa os meninos para virem jantar depois. — Digo colocando um pouco de tempero na sopa. — Avisou os rapazes para não deixarem o K9 sair amanhã? Ele tem que ficar de repouso por pelo menos três semanas, não quero vê-lo se esforçando por aí. — Falo com ele e retiro a panela do fogo.

— Eu já deixei avisado a todos os homens, eles conhecem K9 e sabem que ele irá tentar de tudo para sair amanhã. — Ele diz comendo agora um morango e o olho indignada, o homem parece um saco sem fundo. — Vou tratar de trancar todas as portas assim que você sair, ele vai ficar doidinho. — Fala passando uma mão na outra, parecendo que está planejando um plano mirabolante.

— Obrigada, você me ajudou bastante. — Agradeço sincera e ele faz uma reverência escrota, deixo um sorriso escapar por meus lábios e logo o mesmo me acompanha.

Após pararmos de rir, coloquei a comida de K9 em uma bandeja e subi para o quarto dele lentamente. Entro silenciosamente e o vejo na mesma posição de quando sai, contudo, agora seus olhos verdes estão fitando o teto, parecendo perdidos e sem rumo. Aproximo-me da cama lentamente e deixo a bandeja sobre a mesinha lateral, sento-me ao seu lado e acaricio o seu abdômen, tendo a sua atenção sobre mim.

— Como está? Sente algo? — Pergunto seguidamente e o olho nos olhos, ele tem uma expressão de bravo no rosto e um pequeno bico nos lábios.

— Estou ótimo e pronto para matar o filho da puta do Federico. — Ele fala bravo com a voz rouca e deixo um pequeno riso escapar, fazendo o mesmo me olhar sério.

— O que ele te fez? — Pergunto subindo as minhas mãos em direção ao seu cabelo, faço carinho neles e vejo o mesmo fechar os olhos, aproveitando o carinho.

Por Trás Dos Seus Olhos - Livro únicoOnde histórias criam vida. Descubra agora