Jade Stone é uma mulher pé firme e mente focada, tendo certeza das suas decisões e das suas escolhas a todo momento. Ela não se importa com a opinião da sociedade, sabendo que se fosse por ela, nunca teria suportado a pressão de vir de uma família p...
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Eu sei que esse desgraçado virá atrás de mim, mas agora tenho mais uma pessoa para proteger. Não deixarei nada de ruim acontecer com a Jade, ela é importante para mim e eu protejo quem soma em minha vida. Eles tentarão me atingir de todas formas e sei que no topo de sua lista está Jade, e por esse motivo coloquei Baroni, Baruc e Cobra na segurança dela. Jade não gostou muito, mas a convenci de uma maneira que apenas eu poderia proporcionar a ela.
— Quero que vocês marquem cercado cada esquina em direção aqui, também irei querer sete homens de prontidão em minha casa, aquele desgraçado uma hora ou outra descobrirá onde moro, e quero estar preparado. — Falo soltando a fumaça para o auto e volto a encarar eles. — Quero vocês armados com os melhores armamentos, não quero que vocês deem mole, não vai ser apenas a minha vida que estará em risco, a de vocês também estarão em risco. — Digo enquanto trago o meu cigarro, solto a fumaça e olho em direção ao que irá liderar o grupo. — Você conhece as regras sobre traição, então é melhor nem tentar. — Eles são os meus homens de confiança, mais nem por isso deixarei de avisa-los sobre as regras, eles sabem como as coisas funcionam.
— Certo, chefe. — Damon diz em concordância e aceno em direção a porta, eles entendem o que quero dizer e se viram, saindo em seguida. Recosto-me na cadeira e pego o meu celular do bolso da calça social, desbloqueio a tela e entro no meu aplicativo de mensagens, vendo que Jade me mandou mensagens. Abro o seu contato e leio o que ela escreveu.
Jade voltou a trabalhar na empresa, as obras por aqui acabaram e ela já não podia mais deixar o seu trabalho acumular. Não negarei, eu estou sentindo uma falta dela do caralho, antes eu a tinha aqui praticamente todos os dias e acredito que agora ficara difícil um pouco em nos ver, já que saio daqui apenas às dez da noite.
— Chefe? — Ouço a voz do Benício e levanto o meu olhar em direção a porta. Decidi trazê-lo comigo, onde ele fica tem poucos seguranças e quero eles aqui comigo, nunca se sabe o que os escoceses estão planejando.
— Fala. — Mando e ele entra na minha sala se jogando na poltrona em minha frente, o folgado coloca os pés sobre a cadeira ao seu lado e cruza os braços sobre o peito.
— Tem um caminhão lá fora pedindo passagem, ele diz que é armamento que o senhor pediu, mas por conta do ocorrido resolvi vir consultar o senhor. — Ele diz e assinto me levantando da mesa, guardo o meu celular no bolso da calça e pego a Hackler & Koch MP5, 9 mm e a seguro em minhas mãos, saio do escritório com Benício atrás de mim e desço as escadas apressadamente. Assobio chamando a atenção de alguns homens e faço sinal para a direita e a esquerda, aponto em seguida para o telhado do Galpão e dos prédios, eles entendem o que quero dizer e pegam as suas armas, correndo em direção as laterais e para dentro dos prédios.
