Jade Stone é uma mulher pé firme e mente focada, tendo certeza das suas decisões e das suas escolhas a todo momento. Ela não se importa com a opinião da sociedade, sabendo que se fosse por ela, nunca teria suportado a pressão de vir de uma família p...
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O Cobra, Dragon e Federico são os mais íntimos a mim. Os conheci na escola no ensino fundamental. Nós no começo não nos dávamos bem, mas após eu bater em um capitão do time de futebol americano, eles se aproximaram e me chamaram para participar do seu grupo de badboys. No começo houve bastante brigas, porque eu não tenho um pingo de paciência e gosto de tudo da minha maneira, isso é o que realmente fazia com que nós brigássemos. Para os rapazes conseguirem essa confiança toda comigo, demorou, e eles tiveram que passar por alguns apuros, inclusive levar um tiro.
Não fui eu que os trouxe para o mundo do crime, eles vieram por necessidade. Cobra precisava ajudar a mãe dele com as necessidades de casa e pagar o tratamento do seu irmão mais novo que sofreu um acidente, Dragon entrou após ser ameaçado por uma gangue, ele havia pegado droga com eles, mas por motivos de demora juraram a cabeça dele, já o Federico, bem, ele entrou por safadeza mesmo, pois o mesmo vem de uma família com dinheiro e conhecida no mundo dos famosos.
— Quer mais um pedaço? — Ouço a voz da Jade e saio do meu transe e a olho, sinto as suas mãos em meu cabelo e me sinto cansado pra caralho e esse carinho que ela me dá não ajuda a diminuir isso.
— Quero não. — Sussurro segurando em sua mão e beijo o seu pescoço mantendo a minha cabeça ali. Ouço um barulho de fungada após um tempo e olho para o Cobra que tem sua cabeça apoiada no busto de Dulce, que acaricia o cabelo dele enquanto o mesmo fingi chorar.
— Quero uma namoradinha, Dulce. — Ele diz chorosamente e reviro os olhos encarando aquela muralha de músculos. — Dulce, quer namorar comigo? Eu te faço cafune, nós podemos ficar de conchinha e no final da noite podemos foder gostoso debaixo do edredom. — Ele pergunta olhando sedutoramente para a senhora de sessenta anos que cora ao ouvir suas palavras.
— Toma vergonha, menino! Sou uma mulher comprometida. — Ela diz dando um fraco tapa no ombro dele e o mesmo fecha a cara. — Mas se eu fosse mais nova provavelmente te daria uma oportunidade. — A senhora diz toda assanhada e Cobra apenas beija a bochecha dela com um sorriso nos lábios.
Fico mais um tempo com eles e logo aviso que subirei. Levanto-me da cadeira dando o lugar para Dulce e caminho pelo corredor até chegar na escada, subo elas e fixo os meus olhos no enorme relógio de parede que marca exatas meia-noite. Ando pelo largo corredor com quadros de cavalos e de cidades europeias e abro a última porta do corredor vendo o meu quarto ajeitado. Encosto a porta atrás de mim e caminho em direção a cama, desabotoou a minha camisa social e a coloco dobrada sobre a poltrona, dou o mesmo destino a minha calça e pego o controle da televisão.
Coloco em um canal de noticiário e me deito na cama. Recosto a minha cabeça no travesseiro e encaro a televisão, fico prestando atenção e pego o maço de cigarro ao meu lado. Coloco um entre os meus lábios e o acendo tragando em seguida, solto a fumaça para o alto e olho em direção a televisão que agora passa um filme que mais parece pornô. Fumo mais dois cigarros na intenção de acalmar o meu desejo e fico tentado a bolar um baseado, mas jogo tudo pra puta que pariu e mudo de canal abaixando o som da televisão.
