Capítulo 39 - Festa de feliz nova vida.

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A gente não faz ideia de como mudou até que a mudança já tenha acontecido. Sinto o ar entrar em meus pulmões e a vida em meu corpo. A magia encontra aqueles que têm coração puro, mesmo quando tudo parece perdido. E o amor é a maior magia de todas;

Abro meus olhos e meu cérebro começa funcionar novamente. Vejo todos a minha volta, sujos de sangue, com lagrimas nos olhos. E as expressões passavam de preocupação a felicidade. Elijah deu um sorriso tão merecedor que aquele sorriso chegou ao meu coração. O coração dele batia forte, eu já conseguia escutar. Ele me deu um abraço tão afetuoso e reconfortante, que ele podia sentir o batimento acelerado de meu coração ao pressionar o corpo junto ao meu.

Me levantei do sofá e abracei Rebekah com força, o coração dela saltitou.. Agora eu não era tão inofensiva mais. Klaus me olhava com os olhos lacrimejantes. A tensão entre nós era perceptível, tínhamos uma ligação que eu não conseguia explicar. Lhe abracei da mesma forma, foi só quando sentiu a umidade no rosto que se deu conta de que estava chorando. Ele sentiu um golpe no peito, e o coração ficou apertado, que mal queria me soltar. O coração dele disparou ao se dar conta que eu estava viva, que eu estava lá, te abraçando.

- Por quanto tempo eu apaguei? - Indaguei para eles. "Por horas", Rebekah responde.

- Precisa de sangue humano, para completar a transição. - Diz Klaus prestes arrumar algum humano para mim.

- Espera... - Interrompi - Preciso de um tempo. - Quando nos transformamos, existe algo que é empurrado para dentro de nós ou está mais para algo dentro de nós que foi liberado? Sentia uma sede insaciável, conseguia ouvir a quilômetros de distancia.

- Você precisa de sangue. - Assenti para Elijah, as vezes é bom encontrar alguém com quem temos afinidade, mesmo que a situação não seja totalmente ideal.

Elijah foi resolver a questão do anel que poderia sair ao sol, enquanto eu tomava um banho quente e pensava sobre a minha vida nova.

Ainda de toalha, andei pelo meu quarto, e me assusto com Klaus na porta;

- Klaus... oque foi? - Fico envergonhada por estar de toalha com o corpo molhado e o cabelo pingando.

Ele estava sem palavras, mas estava tão diferente. "Estou feliz que esteja viva", ele fala com um sorriso campeão no rosto. Eu também lhe solto um sorriso e um "obrigada".

- Quando tudo isso acabar, pedirei seu perdão. Mas não agora. Sei que é muito cedo. Mas prometo não voltar a decepcioná-la. - Ele fala se chegando junto á mim. "Klaus, não precisa", mas sou interrompida com o dedo em meus lábios. Mas, senti que era o momento certo para iniciar meu caminho de redenção. Sentindo o coração como um peso morto em seu peito, ele tocou a minha face, tentando gravar minha imagem em sua memória.

Desviei meus olhos do dele e sai de sua compulsão. Eu não queria, não podia, me apavorava, não podia permitir sentir.

- Somos amigos agora, Klaus. Não tem que se desculpar mais pelo passado. - Tentei falar o mais amigável que podia - Na realidade, acho até que foi você quem me salvou ou, pelo menos, impediu que as coisas ficassem piores.

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