A última Duplicata

Capítulo 51 - Supera

Klaus estava em seu escritório resolvendo alguns problemas com Elijah.

- Você sabe que essa mulher torturou nossa irmã, não sabe? - Elijah detestou essa aproximação de seu irmão com a ruiva interesseira.

- Sei, e ela mereceu - Ele continuava com os olhos em uns papéis - Tenho mais o que fazer - Elijah sai da sala deixando seu irmão resolver sozinho.

Ele estava em seu modo "não perturbe", onde fingia não estar nem ai para ninguém, nem mesmo sua família.

A ruiva entra em seus aposentos dando um beijo no hibrido. Ela parecia feliz e realizada estando com ele.

- Devia ter visto a cara do seu irmão quando me viu assim - Ela usava apenas uma camisola. Ele não a respondeu, estava ocupado resolvendo suas coisas.

- Klaus, o Elijah me... - As palavras fugiram de minha boca como se tivesse sido arrancadas a força. - Eu não sabia que estava com uma bruxa seminua.

- Há dez minutos eu estava toda seminua. - Ela me da um sorriso implicante e aquilo me fez querer voar no pescoço dela.

- Então cumpriu o seu papel de estepe. Não me deixe atrapalhar - Respondi a ofendendo. Para não haver briga, ela sai da sala nos deixando a sós;

Eu cruzei os braços para ele, sem nem me lembrar o que eu vim falar.

- Nova Orleans, não procria se não houver uns casais estranhos - Ele fala ainda olhando os papeis. Como eu o odiava!... - Mas suponho que não esteja aqui para questionar minhas atividades noturnas - ele continua.

- Eu vim falar da Esther, sobre o convite que ela me fez - Eu o respondi.

- Não falou com seu namorado Elijah? - Ele me respondeu dessa vez olhando nos meus olhos.

- Ainda não... esquece... como eu sou burra - Deixei de lado e não ia mais contar há ele. Ele havia se perdido. — Afinal, não paramos de amar uma pessoa só porque ela nos magoou.

— Ele virou a página. Arrumou uma namorada. Estava rindo por dentro porque histórias de amor me entretêm, ainda mais quando não há recíproca. Quando você gosta de alguém, você o odeia, mas não consegue parar de pensar nele. Você se ilude, dizendo que no fundo não é nada. Então você o vê de novo; e é como a vida, você não consegue viver sem.