Capítulo 95 - Atrás de Tristan

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Estava tudo escuro. Acordo assustada sem saber onde eu estava. Parece que minha vida fora feita para ser perseguida constantemente por alguém lunático. Mas com um pouco de percepção, vejo que estava em um porta-malas, de um carro grande.

E instantaneamente ele foi aberto, enquanto eu permanecia amarrada com as mãos para trás. Dois caras grandalhões me tiram de dentro, e me seguram ainda pelo braço. Era um lugar deserto, e já estava escuro. Justo no meu aniversário, eu sempre costumo ser a azarada de alguma forma.

- Meu Deus, você está louco. - Falei enquanto o vejo conversando com uma bruxa dos cabelos negros, mas de uma feição muito bonita e sedutora.

- Mas, por Deus, você está linda. - Eu realmente mereço. Às vezes, é preciso acreditar em ilusões, e imaginar que tudo está indo bem.

- O que vocês querem comigo? Sabe que eu posso acabar com tudo isso em um piscar de olhos.

- Sabemos. E por isso, fiz um feitiço de bloqueio quando você estava desacordada. - Respondeu a bruxa - Não tem graça quando você é o ser mais poderoso do mundo.

Vadia. Era o que ela era. Do que adianta ter tanto poder, se uma mera bruxa mortal pode vir e bloquear isso tudo? Confidencialmente, essas coisas sempre me acontecem.

- Eles virão atrás de vocês. Pra que isso? - Argumentei. Tentando ainda lhes convencer de que fariam uma besteira.

- É o que queremos. Acabar de uma vez com essa guerra. Matando-os. - Responde Tristan.

- Sabe que isso não vai acontecer, não é? - Debati - E cadê sua irmã para completar o circo da loucura?

- Anna, você é linda, e eu gosto de você. Mas se não calar a boca eu vou ter que te fazer calar.

E assim, me calei. Ele é um retardado social, então não precisaria se preocupar tanto. Estou cansada de gritar por socorro. Não sei mais em que acreditar. Não sei mais o que é realidade.  Não sei o que pensar.

Algumas horas se passaram e eu tinha a plena certeza de que eles procuravam por mim. Eu estava sentada no capô do carro esperando um resgate como sempre, enquanto eles planejavam vinganças contra os Mikaelson.

- Desculpe fazer isso com você. - Tristan chega por trás de mim sussurrando as palavras que eu não acreditaria que estaria ouvindo de meu sequestrador. É provável que quisesse se vingar de um velho inimigo. Mas, o que justo eu, tinha a ver? Já sei. A fraqueza deles.

- O que há de errado com você? - Murmurei para ele sabendo que estava a um palmo de meus longos cabelos ruivos.

- Eu quero que saiba que o que aconteceu, não anula o que eu sinto por você. - Respondeu convincente de que eu escutaria qualquer coisa que viesse de sua boca. - Eu não planejava sentir algo por você, meio que aconteceu. - Continuou.

- Somos todos viajantes na mesma estrada que leva ao mesmo fim. - Respondi sem o olhar com tal frieza incalculável. Eu sabia como isso acabaria, e não estava nem um pouco disposta a tentar mudar esse destino falho.

|Quartel|

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|Quartel|

- Estranho, está quase na hora da festa e nenhuma delas atende. - Diz Stefan preocupado como sempre.

- Está tocando e não obtém respostas. - Damon também tentava de seu celular ligando para a querida Elena.

- Onde será que estão? - Indaga Stefan enquanto via os garçons e decoradores arrumando tudo.

Barmen chegavam com as bebidas, estava tudo sendo montado para uma grande festança. Mas sem a aniversariante.

Stefan e Damon saiu do Quartel com esperança de procurar por nós em um dos bares mais movimentados da cidade. E o Rosseaus se via de longe, era o maior bar, e o mais estranhamente calado.

Quando abriram a porta, viram quase todas as pessoas acordando de supostamente um sono profundo. Bebidas no chão, e algumas conversando como se não soubesse o que tinha acontecido. E o que havia acontecido, pelo visto, não fazia muito tempo.

Eles avistam Elena, Caroline e Bonnie sem saber o que tinha acontecido;

- O que aconteceu? - Pergunta Damon assustado.

- Eu não sei. Cadê a Anna? - Elena estava mais confusa que eles.

- Droga. Mais problemas...

Eles voltaram para o Quartel desassossegados, e agitados

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Eles voltaram para o Quartel desassossegados, e agitados.

- Qual o problema? - Freya já percebe a feição deles e se alarma também.

- Estávamos no Rosseaus, e só isso que eu nos lembramos.

- Beberam demais, foi? - Ela indaga confusa.

- Não... a Anna sumiu. Para variar. - Responde a Caroline com dor de cabeça e cansada.

Klaus e Elijah que estavam na sala de reunião do Quartel, desceram instantaneamente ao escutar vozerios sobre o lugar.

- Klaus... Elijah... Tristan levou a Anna... - Continua Freya com pesar nas palavras e com medo de onde esse conflito levaria.

O correr da vida embrulha tudo, a vida é assim: esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, sossega e depois desinquieta. O que ela quer da gente é coragem.

Klaus e Elijah se olharam. Não eram a primeira vez que passavam por isso. Éramos um, plural de dois amores. Afinal, Como resolver uma divisão em nosso coração dois amores de intensidade igual mas em formas diferentes? Ir ao desespero por amor é uma fraqueza? Claro.

A última DuplicataOnde histórias criam vida. Descubra agora