Capítulo 65 - O Erro

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|Elena narrando|

Você pode achar que quer ser salva por outra pessoa, ou que quer muito salvar alguém. Mas ninguém pode salvar ninguém, não de verdade.

Estávamos no velório do Matt. A cidade inteira estava lá, ele era muito amado. Para confortar um pouco o coração da cidade, Elena, ex-namorada da seu discurso.

- Matt Donovan, era meu amigo, meu ex-namorado, e meu irmão. Em seus últimos dias, ele me pediu para ajudá-lo há passar na prova para a polícia. Mas ele não teve essa chance. - Lagrimas caiam do rosto de muitos. - Todos nós tínhamos muito orgulho dele, era uma pessoa extraordinária. Uma pessoa generosa, um grande amigo.

Chorei baixinho para que ninguém me ouvisse, mas chorei. Ao longo do velório, todos se despediram dele. — Continuo sem saber como me expressar em palavras.

- Vamos ficar bem

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- Vamos ficar bem. Sempre ficamos. - Elena confortava Caroline mesmo sem poder.

- E então? Vamos fazer oque? - Damon pergunta seu irmão depois de um longo dia.

- Pediremos ajuda. - Damon concordou ligar para os originais.

- Ela já foi longe demais. - Até mesmo para Damon.

Eu não vou desistir dela. Mas é difícil manter a esperança. A esperança dói. Nem sei se será possível.

Stefan refletia sozinho enquanto todos passavam pelo luto.

|Batida na porta|

Elena abre a porta e se surpreende com quem vê.

- Alex. Você não tinha ido embora? - Ela não entendia a sua volta.

- Nunca vou embora. - Ele passou por ela adentrando a mansão.

- Você não é o... - Diz Damon.

- Primo. - Ele complementa.

- Que bom. Pelo menos um da família. - Conclui Stefan cruzando os braços.

- E no que você pode ajudar? Você é humano... - Damon enuncia.

- Caçador. Sou caçador. - Ele responde - Onde está sua amiga, Bonnie? - Ele fez a pergunta que todos queriam saber fazia dias.

- Ela não vai ajudar a Anna. É contra a lei delas. - Respondi Caroline. - E eu também não vou mais ajudá-la.

- Ela é nossa amiga, Caroline. - Retruca Elena.

- O Matt também era, e está morto. - Caroline carregava uma grande magoa.

Eu estava em casa, agindo normalmente, sem que ninguém percebesse nada

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Eu estava em casa, agindo normalmente, sem que ninguém percebesse nada.

- Nem acredito que está de volta, minha filha. - Agatha falava enquanto colocava a janta na mesa.

- Sempre voltarei. - Estava fazendo o papel da filha carinhosa e meiga ainda.

Não conseguimos apagar o passado, mas podemos aceitá-lo como experiência de vida. Stefan vai até a porta de casa, ele era o único que tinha esperança.

- Stefan, o que faz aqui? - Perguntei ao abrir a porta - Se for tentar falar alguma coisa...

- Não. Esquece, não vim para isso. - Quero confessar a ela todas as coisas que venho guardando desde que ela voltou para a cidade.

Stefan era realmente bem charmoso.

- Consequências... Vocês foram responsáveis por aquele corpo, se continuarem tentando me consertar, vai haver o segundo, o vigésimo, e um centésimo. — Ela o tentava muito mais do que qualquer outra mulher em muito tempo. E ainda nem a tinha beijado.

- Não precisa ser assim. - Ele tentava me mudar mesmo sabendo que não podia. Até as coisas boas demais tem o defeito de serem boas demais. Precisamos de equilíbrio.

- Eu posso ajudar você, se quiser. - Pego em seu rosto o acariciando, Stefan fica imóvel. Era notável a sua vontade insaciável de ter os seus lábios nos meus pelo menos por um segundo. E como nada me importava, lhe dei essa concretização.

Meus lábios tocam lentamente os seus, tão inocentes. — Aliás, as pessoas não ficavam amigas da Anna. As pessoas simplesmente se apaixonavam por ela.

- Eu acho melhor não. - Diz Stefan ainda com os olhos fechados sentindo as vibrações do nosso selinho.

- É mentira. Sabe o que eu ouvi? Seu coração. E está disparado. Estou deixando você nervoso? - Eu falava baixo perto de seu ouvido com a voz mais doce que eu poderia fazer naquele momento.

E seu coração estava arrojado, como se houvesse borboletas no estomago. Nossas personalidades parecem complementar uma a outra, como se a gente se conhecesse durante vida inteira.

- Quer entrar? - Perguntei e o mesmo continua calado, e quem cala consente. Peguei em sua mão e o levei para o meu quarto. Porque? Porque ele queria? Ele estava tão desiludido do amor quanto eu.  As pessoas põem a ideia de pecado em sexo. Mas como é inocente e infantil esse pecado. O inferno mesmo é o do amor. Do que eu pensava sobre amor, também disso me despedi, já não sei mais o que é, já não me lembro.

Eu mordo meu lábio e olho para minhas mãos novamente, não gostando para onde meus pensamentos rebeldes estão se dirigindo. - Neles.

A última DuplicataOnde histórias criam vida. Descubra agora