Capítulo 72 - O primeiro amor

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Acho que a única razão de sermos tão apegados em memórias, é que elas não mudam, mesmo que as pessoas tenham mudado.

A Anna não era mais a mesma. E eu não pensava em qualquer plano para traze-la de volta. Ela não queria ser salva. Estava no fundo do poço. Mas a verdade é as pessoas querem te ver bem, mas nunca melhor do que elas.

Ninguém estava  aguentando. E a decisão rígida deveria ser tomada.

- Nada vai adiantar. - Caroline chega perto de Damon que me olhava de longe.

- Se nem Elijah conseguiu, só tem uma pessoa à tentar. - Damon estava decidido.

Caroline o olhou com temor. Afinal, Klaus já havia feito eles passarem por todas coisas ruins.

Escutei a conversa deles, e eu sabia que no fundo tinha uma pequena esperança de Niklaus conseguir traze-la. Por mais que eu me importasse, eu não poderia ser egoísta a esse ponto. Ela sempre estava lá para mim quando eles não estavam, o que acontecia na maior parte do tempo.

 Ela sempre estava lá para mim quando eles não estavam, o que acontecia na maior parte do tempo

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Damon foi até Klaus que estava preso em seus pensamentos;

Damon foi até Klaus que estava preso em seus pensamentos;

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- Precisamos de você. - Primeira vez que vejo Damon preocupado e não sarcástico. Klaus o olha com rabo de olho, e prestava atenção em cada palavra dele. A preocupação faz as pessoas se meterem onde não devem.

- Urgente. - Stefan chega do outro lado com a feição fechada, e Klaus também o olha.

- Por favor, Klaus. - Elena chega atrás dele com seus olhos pidões e sua voz doce. É o que as pessoas vivem dizendo, que é preciso falar custe o que custar.
E foi aí que Klaus percebeu que família é isso, eles lutam por quem eles amam. Mesmo que isso seja desafiar o seu pior pesadelo.

Elijah não gostava disso tudo, mas ele também não reprovava. Ele estava disposto a fazer tudo por quem ele ama. As oportunidades surgem, e temos que agarrá-las.

A Anna está uma dessas pessoas que se consideram superiores e acham que qualquer um que não puxe o saco delas merece ter a vida arruinada.

Mas ela não está totalmente perdida. Só está negligenciada por um tempo. Ela pode recuperar a si mesma.

Klaus foi atrás de mim pela floresta ao redor da escola. Eu só queria estar em um lugar onde não tinha pessoas me rondando. Eu não era fraca. Era inteligente. Era forte. E quanto mais se afastando deles, mais eles iriam desistir. Assim, pensava eu.

- Você? - Revirei meus olhos para o mesmo que acabara de chegar ao local.

- Olá amor

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- Olá amor. - O sorriso no rosto era inconveniente. Mas tentador.

- O que quer agora? - Questionei colocando os cabelos longos para o lado.

— Tem tantas coisas que eu quero agora. Quero envolver meus braços ao redor dela. Quero beijá-la. Quero pegá-la no colo e carregá-la nos braços até minha cama. Quero que ela passe a noite comigo.

Eu não sei como ela faz isso. Tão autoconfiante e encantador. É impossível dizer não para ela.

Segurei em seu braço fortemente, para que ela não saísse de perto de mim, como um cão fugindo de uma tempestade.

- Me larga! Eu não gosto de você! - Tentei me desprender de sua mão que me prendia com força.

- Você está impossível! - Vociferou.

- Então porque voltou? Porque não me mata logo? - Falei, enquanto tentava me desvencilhar de suas enormes mãos enquanto era atingida por uma onda de eletricidade em forma de calafrio que subia e descia pela minha coluna ininterruptamente.

- Porque... - Trovejou com violência, fuzilando-me sem compaixão com seu sotaque penetrante... - Não consegue enxergar o que fez comigo? Fingir não te amar foi a coisa mais difícil que eu já fiz. - E antes que eu pudesse rebate-lo, ele me apertou contra seu corpo malhado, segurou em meu rosto e deu-me um beijo avassalador.

Ficar com ela naquele lugar escuro, era como se tivesse tudo mudo, e em câmera lenta. Nunca sonhei tanto com essa hora. Isso paira sobre a gente, essa ameaça de sexo. Eles enfiam o perigo na sua cabeça até ele começar a parecer inevitável.

Sua boca na minha, sôfrega, desesperada, selvagem. As fagulhas entraram em combustão. O meu corpo ferveu.

A nossa química era tão profunda que faíscas pairavam no ar ao redor da gente. E aquela tensão sexual subia.  Agora, tudo o que quer é uma liberdade modesta. A paz de poder amar sem reservas.

Ela balança a cabeça, como se a situação estivesse se desenrolando exatamente da maneira como ela esperava.

Os meus olhos navegam no dela como se fosse um oceano cheios de ondas. Ela sempre deixa as pessoas querendo ver um pouco mais. E nunca permite.

Ela era perfeita! Somos apenas duas almas perdidas, mas ao menos estamos perdidos juntos. Seu beijo se encaixava perfeitamente ao meu, e toda parte do nosso corpo vibrava.

Rasguei suas roupas e beijei cada parte do seu corpo puxando-o seu cabelo para trás e mordendo devagarâdâmente seu pescoço.

Embora nós dois tivéssemos feito o outro passar pelo inferno, tínhamos encontrado o céu. Talvez isso fosse mais do que um casal de pecadores merecesse, mas eu é que não iria reclamar.

— E ela o seduziu e naquela noite fez amor com ele como nunca mulher nenhuma havia feito.

A última DuplicataOnde histórias criam vida. Descubra agora