Alguns dias se passaram, e a falta que eu fazia ficava maior. Lá estava calmo, sem graça, e totalmente 'morto'. Eu lhe dei o melhor de mim e, depois que ela foi embora, nada jamais voltou a ser o mesmo!
E ela... ela me lembrava à música. De como eu me sentia. Como se eu estivesse caindo e voando, liberdade e medo. Ela era o oposto das moças que namorei ou que pensava em namorar. Talvez tenha sido por isso que, em parte, eu não conseguia parar de sentir a falta dela. Ela se foi, se foi da minha vida, me deu um adeus que trancou meu coração, que me fez endurecer me tornando o que sou hoje.
Era deprimente a forma como a vida se ramificou em diferentes direções. Era hora de começar a viver, realmente desfrutar a minha vida. Eu tinha que continuar seguindo em frente. Um pé na frente do outro. Não era segredo que minha vida estava sombria, deprimente e decadente.
Preferia que minha vida fosse o mais descomplicada possível. Recomeçar era uma droga.
- Como é que você está? - Klaus pergunta ao irmão que estava sozinho. "O pior já passou, mas acredito que os pesadelos ainda não acabaram", ele responde nobremente, sem demonstrar que estava morto por dentro. "Reúna sua forças, depois do que aconteceu, eu vejo uma chuva de fogo vindo atrás da gente", ele responde se sentando na poltrona ao lado de Elijah. "Vamos nos preparar antes de qualquer ataque", o irmão nobre responde. Ele se sentia traído, e era como se seu coração tivesse se fechado pra sempre.
- É bom te ver de pé, Elijah. - Rebekah e Marcel chega na sala em que estavam. - Temos uma surpresa para vocês no salão.
- De nada. - Marcel fala tentando se redimir com a família original. - Venha.
Eles seguiram até o pátio famoso do Quartel, e se depararam com Finn, seu irmão traíra sendo amarrado por correntes.
- Sequestro. Jeito desagradável de começar uma reunião familiar.
A dor era menor que a minha raiva. Agora meu coração estava aos pulos, não tinha como voltar atrás. Dor não era apanhar de desmaiar. Não era cortar o pé com caco de vidro e levar pontos na farmácia. Dor era aquilo, que doía o coração todinho, que a gente tinha que morrer com ela, sem poder contar para ninguém o segredo. Mas o que doía mesmo era o rosto. Doía de dor e de raiva. Em conclusão: A dor nos muda.
Enfim, do que eu era capaz? - Me perguntava olhando para Esther enquanto íamos embora de Nova Orleans. Porque ela me queria tanto. Porque eu estava disputada?
- Não é da sua força que eles tem medo. Você é uma fênix. Com um lado vampiro e que faz parte da família original. Você é a única que poderia finalmente unir todas as facções e isso vai contra tudo que eles acreditam, e eles se alimentam de ódio. E você, Anna, é o maior medo deles. - Esther me olha como se tivesse sentindo o poder dentro de mim querendo explodir para fora. "Você é uma arma", sua ganancia me enojava.
Chegamos em outro país, muito diferente. Era uma mansão. "Que lugar é este?", perguntei descendo do carro na entrada principal. "Sua nova vida", respondeu a bruxa original.
"Pode fazer o que quiser, é só ter fé", ela me fala como se tivesse me convidando para a sua vida.
Aqui fazia frio, e era tudo diferente da minha antiga vida. E a verdade era que: Eu só queria voltar para lá.
Como você se mantém segura quando seu dia inteiro é largo e vazio como o céu?
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A última Duplicata
FanfictionA calma fascinante nos olhos dela, os deixam loucos. O jeito doce e angelical, os deixam loucos. O amor puro dela, os fascina. Ela é fogo e água. Mas tudo tem seu preço. ❤️🔥 ⚜️Fanfic The Vampire Diaries e The Originals • ⚜️Ambientada em Mystic F...