Capítulo 42 - De volta a realidade.

1.1K 69 9
                                    

Saudade é um sentimento que quando não cabe no peito, escorre pelos olhos. Eu queria trazer de volta ele do céu, só para passar o último dia com ele.

- Eu acho melhor você ficar aqui por um tempo. - Elijah bate na porta de casa me fazendo uma visita, ele me fala com um abraço apertado. 

- Eu não vou aguentar mais, Elijah... - Eu continuava destroçada por dentro. Nada e nem ninguém conseguiria me livrar dessa dor incondicional. Acontece, que eu não imaginaria que iria perder meu pai, na verdade, ninguém sabe quando é a hora. Nessa ocasião, seu amor quase não me bastava.

Peguei minha bolsa de mão, e eu e Elijah fomos até a delegacia. Todo esse lado exaltado que tinha eu o perdi. É isto que mudou;

- Liz, preciso que me fala a verdade, oque aconteceu? - Precisava muito da verdade dela. Era oque me manteria em pé.

- Sentem-se. - Ela olha para meu protetor que estava ao meu lado, fazendo gestos que ele poderia se sentar também.

- O Robert, Anna. Seu pai, ele era do conselho. - Liz começou a falar profundamente - E era um grande caçador de vampiros também. Ele foi morto por um deles. - Os pensamentos quicavam na minha cabeça como um exame desnorteado de abelhas.

- Ele foi morto por um ser sobrenatural? - Tentei saber quem e o que tinha o matado.

- Um vampiro, Anna. Foi um vampiro. - Eu e o Elijah nos olhamos. Tínhamos em mente a bruxa Jadelyn. - Encontramos uma marca de mordida, mas ao mesmo tempo, ele foi destroçado. - Ela olha para Elijah com um pouco de pavor. "Obrigada", me levantei saindo da delegacia as pressas.

- Anna, espera... - Elijah me chama vindo atrás de mim. "

- Quem será que foi, Elijah? - Eu falava como se ele pudesse saber. Tola!

- Vamos descobrir, está bem? -  Ele fala colocando a mão em meu rosto, e me abraçando.

Não, Elijah! É o meu pai que está morto! É o meu pai que morreu! - Ele me segura e me prende contra seu peito enquanto minhas lágrimas molhava seu terno escuro e caro. 

-Ele morreu por culpa nossa.

Não parecia que a dor tivesse diminuído com o tempo; na verdade, eu é que ficara forte o bastante para suportá-la...

Não parecia que a dor tivesse diminuído com o tempo; na verdade, eu é que ficara forte o bastante para suportá-la

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Alguns dias se passaram, e eu e Elijah voltaríamos para Nova Orleans. 

-Te esperarei no carro. - Ele me da esses minutos para despedir de minha mãe. Com o coração nas mãos eu a abraço. 

- Porque você vai novamente minha filha? - Ela me olha com os olhos lacrimejantes. 

- Eu vou, mas eu volto! Te prometo. Amo você. - Pego em seu rostinho tristonho e lhe dou um beijo com todo amor que eu poderia. Minha mãezinha, a única que me resta.

A última DuplicataOnde histórias criam vida. Descubra agora