Capítulo 61 - Bem-Vindo a Mystic Falls

473 23 4
                                    

Qualquer felicidade é melhor do que sofrer por alguém que não se pode ter.

Você escuta tanto sobre ser um adulto que começa a sentir como tivesse que se tornar uma pessoa diferente durante a noite. E você se concentra tanto em viver de acordo com o termo 'Adulto' que se esquece que crescer acontece vivendo, não pela pura força de vontade. Meu primeiro amor foi tudo de uma vez. O tipo que nunca se esquece, nem tenta ou quer tentar. Um amor tão grande, tão forte... Que nunca morre, nunca desaparece, nunca perde sua eletricidade. O tipo de amor pelo qual se luta.

Cheguei ao quartel e fiz minhas malas o mais rápido que eu podia. Liguei para Elena;

- Pegarei um carro e irei essa noite.

- Te espero! - Ela responde parecendo que sabia exatamente o que tinha acontecido.

"—Obrigada pelas lições de vida, papai."

O desastre me acompanhava porque eu era o desastre

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

O desastre me acompanhava porque eu era o desastre. Sempre errada, sempre confusa. É difícil perder-se. É tão difícil que provavelmente arrumarei depressa um modo de me achar, mesmo que achar-me seja de novo a mentira de que vivo.

- Onde está indo? - Rebekah chega logo em seguida rapidamente.

- Embora - Respondi sem a olhar. Sem contato, sem sentimento. Mas, uma lagrima descia de meus olhos.

- Como assim? Do que está falando? - Ela me interroga sem entender nada. Continuo calada, sem expressar nada.

- Por favor, me explique! O que aconteceu de tão grave? - Ela insistia pela minha atenção e eu já não conseguia guardar nada.

- Eu beijei o Klaus. - Respondi e a mesma ficou desprovida de reação.

"Uou", era o que eu ouvia saindo de sua boca lentamente.

- E você vai fugir? - Ela gostava muito de mim, mas não entendia a gravidade da situação.

- Como eu ficarei aqui, se amo o Elijah e estou apaixonada pelo Klaus? - Perguntei limpando uma lagrima de meu rosto. Eu já estava vivendo o inferno pelo qual ainda iria passar, mas não sabia se seria apenas passar, ou nele ficar.

- Nenhuma decisão na vida é permanente, ou nenhum sentimento. - Ela conclui sabendo exatamente o que era o amor e o que era a paixão. Sinto que eu podia contar com ela para tudo.

Nesse momento eu não poderia ouvir nenhum conselho dela e nem de ninguém. Eu só queria ir embora daquela bolha de confusão que eu criei para mim mesma. O que eu era antes não me era bom. Mas era exatamente desse não-bom que eu havia organizado o melhor de mim.

- O Elijah sabe que está indo embora? - Ela indaga me barrando na saída do quarto.

- Se eu não for, ele vai. Antes eu, do que ele! - Respondi virando o rosto e descendo as escadas com a mala nas mãos.

A última DuplicataOnde histórias criam vida. Descubra agora