A última Duplicata

Capítulo 64 - Ele está morto

Antigamente, eu me embalava com projetos, com promessas. Agora, a sombra dos mortos torna mais suaves emoções e prazeres.

- Ela está perdida. - Eles palavrearam enquanto estavam na mansão dos Salvatore.

- Vamos trazer ela de volta. - Responde Stefan.

- Isso é impossível. - Profere Damon.

- Não é impossível. Só não vai ser fácil. - conclui Stefan com um pingo de humanidade.

— Estavam todos cansados de tudo. Ela era um desafio.

- Eu vou acabar de vez com isso. - Damon pega uma estaca encima da lareira.

- Está maluco? - Stefan logo o agride - É a Anna - ele continua olhando dentro dos olhos de Damon que não tinha um pingo de bondade no momento.

- Ou você controla a violência, ou ela controla você. A escolha é sua. - Damon o responde soltando a estaca e deixando que Stefan a segurasse.

Depois de um golpe, tem-se a tendência de forjar pressentimentos. Stefan iria ficar de olho em seu irmão, e em qualquer ato impensável dele. Elena e Damon discutiam lá encima.

- Onde você vai? - Pergunta Caroline.

- Vou encontrá-la. - Ele para na porta e a olha - Você vem? - A mesma assenti.

Tarde da noite, eles me procuravam na floresta, perto do cemitério. Era onde tinha um grupo de jovens bebendo ao redor de uma fogueira. Tolos! Se eles soubessem das criaturas que andavam a noite, não sairiam mais de casa.

Fazia frio. No meio das árvores, uma lua mostrava o caminho. O porvir estava começando.

- Olha quem veio para a festa. - Chego nos dois com uma cerveja na mão. Até que ponto você acha que pode manter a calma em uma emergência?

- É... isso aí, por que? Ficou feliz? - Stefan fala descolada mente, como um adolescente em uma festa comum.

- Isso envolveria emoções... E a gente já sabe que isso é inútil. - Respondi dando um gole na cerveja. Em seus olhos faiscava uma eletricidade que não me pareceu real.

- Vamos? Dança com a gente. - Diz Caroline querendo se enturmar, ou apenas chegar ao meu coração.

- Não... que isso... divirtam vocês. Ele está precisando. - Lhe dei um sorriso saindo do seu campo de visão.

Enquanto riamos e bebíamos, os dois ficavam ali na minha guarda. Me transformei em uma pessoa que eu não conhecia.

- Ei, aquele é o Matt? - Caroline aponta para nós dois que dançávamos encima de um tronco. Eles perceberam uma grande mordida em seu pescoço, e rapidamente já vieram intrometer.

- O que está acontecendo? - Caroline puxa o Matt ao lado dela. Percebendo que o mesmo não sabia de nada que estava acontecendo.

- Ah, só estamos se divertindo. - Respondi ironicamente. - Qual é Caroline, larga de ser um porre. Ou você bebe, ou bebe eu. - As veias começaram aparecer debaixo de meus olhos

Caroline tentou vir para cima de mim, mas foi impedida por Stefan.

- Caroline, calma. - Ele a segurava com força.

- Como assim, calma? Eu vou quebrar o pescoço dessa fênix encubada - Ela respondia se contorcendo para sair dos braços dele.

Fui para o meio da floresta com Matt de refém. Agora, eu estava irritada, e sem humanidade. Duas péssimas combinações.