Capítulo 7

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Luma Panazzolo

Já sentia o medo me consumir quando minhas pernas ficaram bambas quando estacionei o carro, já imaginava que a coisa ruim vinha para o meu lado, é agora ou agora. Agora por que eu não tenho para onde fugir, e agora por que tem que ser agora o que eu vou receber por tal desacato.

Dio aiutami!

Abri a porta sem fazer barulho e fui subindo na ponta do pé para o meu quarto, mas infelizmente a alegria da pobrezinha aqui acabou cedo.

- Garota insolente!- disse meu vô me arrastando escada a cima parando no corredor dando um tapa na minha cara, aquilo me deixou com um ódio muito grande.

- Não ouse nunca mais encostar em mim, seu lunático.- gritei com raiva e ele puxa meu cabelo pronto para me dar outro tapa.

Ergui minha cabeça encarando seu rosto quando sua mão ia vir de encontro com o meu rosto novamente, uma mão segura seu braço impedindo outro tapa, não sei se suspiro por tamanho alívio ou fico mais aterrorizada por ver o doido.

- O que pensa que está fazendo Luigi?!- disse Paolo o encarando com raiva.

- Dando o corretivo que essa menina insolente merece a muito tempo!

- Preste bem atenção no que eu vou te falar, não quero um dedo sequer seu na pele dela ou você vai se ver comigo, ela é responsabilidade minha desde muito tempo quando foi prometida a mim. A solte imediatamente!- disse Paolo com fúria o empurrando para o lado, e fixa seu olho em mim.

- O seu assunto agora é comigo!- disse me arrastando para o meu quarto.

- Me solta está me machucando.- disse tentando o afastar de mim.

- Quieta!- disse me jogando brutalmente na cama quase batendo mim cabeça na cabeceira.- Vou te perguntar apenas uma vez. Por que ousou passar por cima de uma ordem minha?

- Por que eu quis e você não é meu dono!- respondi sem paciência e temendo pelo pior.

- Seus pais não te ensinou como se deve falar com o capo, idiota!- disse e isso fez meu sangue ferver.

- Não fale dos meus pais seu imbecil, já disse que você não é meu dono. E se depender de mim a merda desse casamento não vai acontecer, eu fujo ou eu me mato antes mas farei de tudo para não casar com um doido como você. Nojento!- disse gritando.

Senti meu corpo tremer quando Paolo deu um soco na parede quase acertando em mim.

- Stronzo! Saia da minha casa agora.- disse recuperando minha voz.

- Eu vou adorar adestrar você quando nos casarmos, mas vou deixar você degustar isso agora! Vou fazer você engolir cada palavra dita, ragazza.- disse com um sorriso perverso me arrastando para fora da minha casa.

Vi minha mãe chorando silenciosamente e fiquei apavorada por ela está vendo isso. Não conseguia decifrar o horror que estava em seus olhos.

Merda Luma, tem que aprender a controlar a boca e o temperamento, ou sua mãe vai ficar sem filha cedo.

Paolo me jogou dentro do carro e saiu cantando pneu. Eu estava nervosa, não sabia o que iria acontecer comigo e eu temia pelo pior.

Me matar eu sei que ele não vai, até porque o doido precisa de mim viva para a droga do casamento, e eu vou dar um jeito de fugir daqui.
Chegamos em algum lugar e percebi que não estávamos na villa. Paolo me levou para um tipo de sala onde havia vários homens, e o olhei aterrorizada.

- Por favor não me machuque.- disse me tremendo.

- Dêem um trato nela, mas não deixe hematomas!- disse friamente.

A Prometida do Capo (EM ANDAMENTO)Onde histórias criam vida. Descubra agora