Capítulo 49

5.9K 359 37
                                    

Paolo Collalto

Depois de quase três horas dirigindo havia chegado onde meu pai me aguardava, o local do qual fora invadido por alguém que ainda não faço idéia. Não houve muitos danos, e nem me preocuparia tanto com isso agora.
Mandei prender os homens no subsolo da sede da máfia que é mais protegido que a cúpula, e se qualquer alma passa-se por perto eu saberia, pois ninguém entra onde deixo os presos sem a minha permissão.

Caminho em direção ao meu pai parando em sua frente, ainda analisando os mínimos detalhes do local.

- Não tivemos muitos danos, apenas coisas mínimas. Estou voltando para onde Ettore está, continue em meu posto enquanto eu estiver fora. Cuide da mãe e leve Donatella e as crianças para sua casa, e não esqueça de verificar a segurança deles.

- Vá atrás da sua mulher que eu assumirei daqui. Não volte sem ela e seu filho. Mandei uma equipe de médicos e enfermeiros além do outro médico que você pediu, se precisar de mais alguma coisa é só avisar para o consigliere.

Saio imediatamente da Villa voltando para onde eu estava horas atrás. Pego meu celular e vi que havia várias mensagens em meu celular, e muitas ligações do celular da Antonella e de Daire.
Disco o penúltimo número a me ligar, que é o de Antonella e no quarto toque ela atende.

- Paolo, quando Luma decidiu ir para Seattle meu pai só deixou caso ela deixasse ele colocar um chip para segurança dela já que ela não estaria em nosso solo, ela era monitoração através do chip e com um segurança de longe. Provavelmente deva funcionar ainda. Você precisa ir na casa dele e tentar rastrear a minha filha pelo amor de Deus. Meu coração não aguenta mais essa angústia de saber que ela é meu neto correm risco.- disse chorando do outro lado da linha.

- Estou indo até Luiggi agora mesmo!

Desligo o celular e dou ré voltando diretamente para Villa, por sorte não estava longe quando liguei para Antonella. Se eu não achar Luma com esse chip eu não sei o que eu sou capaz de fazer.

_________________

Luma Panazzolo

Acordei com um zumbido insuportável de insurdecedor. O que eu tinha na cabeça para por a minha vida e a do meu filho em risco, como pude ser tão idiota a esse ponto.
Respiro fundo massageando minha cabeça que parecia que iria explodir, respiro fundo e passo a mão na barriga. Sinto algo preso em meu braço e vejo ser o soro na veia. Ao menos aqueles filhotes de uma rampeira fizeram algo que preste.
Sentir uns chutes na barriga e fico acariciando esperando o momento que em Paolo nos salvará, não sei se aguento ficar muito tempo longe dos cuidados dele comigo e com o nosso filho.

Levanto da cama arrastando junto comigo o soro e ando pelo cômodo devagar, tentando me adaptar com o lugar. Encontro a porta é por uma milagre ela estava aberta. Saí do cômodo e fui andando até me deparar com uma escada. Eu não desceria uma escada na minha vida nem tão cedo, não quero pressionar meu corpo demais devido a minha gravidez e o que eu passei horas atrás. Continuei andando e entrei em cada cômodo que havia nesse lugar. Para marginais burros até que tem bom gosto na escolha de uma casa.

Ouço um barulho no andar de baixo e paro perto da escada ouvindo uma conversa. A voz era incrivelmente igual a de Santamaria. Eles falavam de um tal de Marino. Quem é esse homem? Paolo e nem ninguém da Villa já mais tocou nesse nome... talvez... talvez seja o homem do qual o filha de uma kenga que me esfaqueou, trabalha. Agora sim, tudo está fazendo sentido. Mas há uma peça que não encaixa. Se eles tem rivalidade com a família de Paolo, por que não foram atrás de Giulia ou Donatella?

- O don disse que viria aqui ainda hoje. A garota está mal, tem que tirar aquela criança da barriga dela ou não teremos nenhum dos dois para conseguir o que queremos.- ao ouvir essas palavras senti um incômodo nos pés e os mesmo geraram em uma temperatura absurda de gelada.

- Não, vocês não estão loucos de pensar em fazer isso, querem morrer? O Don disse que não era para tocar nela e nem na criança. Muito menos em pensar em abusar dela. Se vocês fizerem isso, eu mesmo mato vocês!- disse o outro homem que eu tenho certeza que é o maldito Santamria.

Meu Deus, manda o doido do Paolo me salvar. Eu já conseguir lidar e amansar aquela fera mas outras eu não consigo, eu não quero ser estuprada por esses homens nojentos eles podem machucar meu filho.
Volto para o quarto onde estava o mais rápido possível e fico tentando maquinar um plano.
Eles todos, obviamente tem celulares. Se eu chamar um que seja ao mínimo idiota posso mentir pedindo para me examinar e trazer algo para beber ou comer, mas preciso arrumar uma forma da qual ele deixe o celular no quarto.
Já pensei em uma ideia, mas não sei se é viável mas preciso colocar meu plano em ação ou eu morro em ao menos ver o meu filho. Não querendo ser negativa, mas já sendo temendo pelo pior porque nem tudo é uma novela onde a mocinha é sequestrada e o chefe da sua máfia a salva em até dois dias. Isso aqui é uma realidade, mas daria tudo para ser ficção. Caminho pelo quarto e derrubo tudo que há do lado da cama, na cômoda e nos outros móveis, eles entenderiam que eu estava tentando andar mas que eu me sentia zonza. Em questão de segundos um aparece e eu começo novamente o meu teatro.

- Vocês colocaram o que em mim? Eu estou tonta, não sinto meu corpo direito nem consigo manter minha coordenação motora direito. Me ajude, por favor.

O homem em minha frente me olha desconfiado e quando ver que eu vou fechando os olhos aos poucos ele corre e me segura, me levando para cama. Nesse momento vou deslizando minha mãe delicadamente igual um sabonete e agarro o celular sem que o homem perceba. Ele me coloca na cama, e a mão que estava na frente eu usei para derrubar o soro, o que fez um estardalhaço no meu braço e a bolsa de centavos de soro estourar quando colidiu com o chão. Enquanto ele se destraia com a bolsa, com a mão que estava o celular eu a enfiei embaixo das minhas costas e deixei lá. Fico com os olhos fechado até ele sumir do quarto.
Peguei o celular e disquei o número de Paolo e mandei a localização, e pedi para que não respondesse.

Quando todo meu teatro está dando certo eu até desconfio.






































































Capítulo concluído! não muito bem revisado, a autora de centavos de vocês resolveu grampear a droga do dedão dela e agora está roxo e inchado, e com uma certa dificuldade de fazer as coisas.

ENTÃO não sou mais uma desempregada gente kkkkkk, por enquanto estou trabalhando de segunda à sexta, mas em setembro minha folga muda e fica domingo e segunda, então se eu não tiver tempo de postar é por isso também, ok?

Eu também quero agradecer MUITO a vocês pelo apoio e compreensão que estão me dando ultimamente, isso está me fazendo tão bem e me sinto melhor por não estar me cobrando para postar os capítulos, vocês são os melhores leitores de milhões❤️🤏.

(Postei o capítulo e sair correndo para me aprontar porque vou chegar atrasada no meu curso😂).

Beijinhos, amo vocês 🤭🥰❤️.

A Prometida do Capo (EM ANDAMENTO)Onde histórias criam vida. Descubra agora