Capítulo 36

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(Ouçam a música da mídia depois da parte do evento)

Paolo Collalto

Antes de ir a consulta com Luma, minha mãe havia vindo em casa conversar com Luma. Depois do mau que havia feito a ela, ela ainda me defendeu... algo em mim despertou enquanto ouvia toda a conversa.

As horas passaram-se muito rápido desde quando havia chegado do hospital com Luma.

Saio da sala onde deixo alguns arquivos guardados, por onde passei inúmeras horas e sigo para a sala. Luma estava dormindo, a peguei no colo e levei para o quarto e em seguida entrei no banheiro para tomar banho.

Ligo o chuveiro e deixo a água morna cair em meu corpo.
As barreiras de Luma estava me deixando irritado, tô tentendo ser compreensível mas ela torna tudo difícil. Me evita e faz de tudo para estar longe de mim, sei que tudo que eu fiz para ela foi horrível, não sei me desculpar com palavras, mas às vezes com ações.

Desligo o registro do chuveiro e saio do banheiro. Luma já não estava mais no quarto, provavelmente esteja na sala de refeições já estava na hora da comida ser servida.
Em passos largos chego a sala de refeição onde Luma estava comendo, ela me olha por alguns segundo e desvia seu olhar para seu prato.

Comemos em silêncio, apenas o barulho dos talheres quebravam o silêncio. Luma estava incomodada, inquieta estranha... Algo nela estava a deixando tensa a cada momento que me olhava.

Quando terminamos a refeição, fomos para o quarto. Luma estava beliscando a sua mão e respirando fundo várias vezes, a cada um segundo, parecia que ela respirava vinte vezes.

- Está tudo bem?

- Está sim!- Luma responde rapidamente.- Na verdade, quero falar com você.

- Estou ouvindo.

Vejo Luma revirar os olhos e respirar fundo.

- Seria mais saudável para essa criança se tivéssemos uma boa relação... Mãe e pai! É, isso, pais.

- Sim, de fato seria.

- Acho que essa deve ser sua primeira vez como pai, assim como eu sendo mãe e sendo casada pela primeira vez, embora não seja tão conveniente para mim.
No momento o que mais importa é a saúde do nosso bebê que é de risco, assim como a minha, e não estou disposta a viver em pé de guerra com você.

- Isso é conveniente para a saúde dos dois!

- É só isso que você irá falar? Engoli todo meu orgulho para falar com você, sobre o bebê que pelo visto não passa de um herdeiro na máfia para você continuar a porcaria da sua linhagem de capo, e é só isso que você fala? Um pedido de desculpas seria bem vindo também.

- O que você quer que eu fale? Eu não sou a melhor pessoa para essas coisas. Fui criado para mandar nas pessoas e não pedir desculpa ou perdão.

- Imaginava que seria uma perda de tempo tentar uma conversa com você!- Luma diz batendo a porta do banheiro em minha cara.

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Luma Panazzolo

Semanas haviam se passado desde quando tentei conversar com Paolo, sabia que essa tentativa seria falha por ele ser um ser desprezível. Maldito seja!

- Senhora Luma, o senhor Collalto a espera no hall.- a empregada diz na porta do quarto.

- Está bem, obrigado.

Paolo não me deixava sair de casa para fazer nada, e agora sou arrastada
Para os eventos da sua família. Que tipo de recuperação é essa que só posso sair de casa para olhar na cara da família dele, e não na cara da minha.

A Prometida do Capo (EM ANDAMENTO)Onde histórias criam vida. Descubra agora