Capítulo 28

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Paolo Collalto

Depois do dia em que quase perdi a cabeça, não havia voltado para casa por dias. Andei monitorando meus territórios, sempre acompanhado de alguma mulher por aí que se jogava em mim.
Não sentia vontade de voltar para Villa, o movimento por enquanto estava calmo, Luma não saiu de casa sem a minha permissão. Estava esperando notícias de que ela pudesse enfim estar grávida já que fui informado de que ela não estava bem.

Estava armando um plano para recuperar a nicocetizide, minha droga que foi roubada, e como chegar no Marino sem dar muitos sinais.
Havia preparado dois grupos, um que iria comigo atrás dos filhos da puta que roubou minha droga, e os outros iriam atrás do Marino.
Seria moleza recuperar minha droga, eu sabia que o Marino estava dando apoio para a gangster que estava com a minha droga, só não tinha certeza de que ele deveria estar junto com a federal e a DEA. Depois que o submundo soube da última catástrofe da missão que fiz, soube que o Marino não está mais ajudando aqueles filhos da puta.

Teria que ser rápido, precisava voltar para Veneza ainda hoje para o evento, onde estaria todas as pessoas importantes da máfia e da empresa.

Entrei em uma capela abandonada caindo as ruínas. Bando de filhos da puta como tem coragem de usar uma capela para essas coisas, porra!
Havia sangue pelo chão, o que indicava que alguém tinha sido torturado por aqui. Fiz sinais mandando cinco homens para esquerda e outros para seguir em frente, iria para a esquerda atrás das drogas antes de querer pegar alguém aqui.

Em uma das inúmeras portas que eu abri, tinha um baú, quando foi aberto por mim revelando um grande armamento, e ao lado alguns pacotes dos quais usamos para embalar as drogas, com certeza estariam tentando fazer algum carregamento com a minha droga, mas pude chegar a tempo.

- Olha só, viemos buscar nossos pertences, e de brinde iremos levar mais dois carregamentos como forma de desculpa.- disse Ettore sorrindo para mim assim que adentra o cômodo onde estava.

- Ao menos saímos no lucro.- disse sorrindo ao ver aquelas belezinhas a minha frente. - Atenção rapazes, encontrei meus pacotes, preciso de mais três homens para levar algumas coisinhas a mais, olhem se a barra tá li...- paro de falar assim que ouço tiros.- Matem todos!

Miro a arma na cabeça de um capanga que estava atrás de Ettore e o mesmo cai rapidamente no chão.

- Filho da puta desgraçado!

- Quase minha irmã fica viúva para casar de novo.- digo debochando.

- Vai se fuder, Paolo!

- Estava salvando sua vida e livrando minha irmã de outro casamento, é assim que agradece?

- Desgraçado. Vocês fiquem aqui cuidando desse baú, quem tentar entrar aqui é para matar.- disse Ettore saindo do cômodo. - Que nível, estamos terminando de destruir um dos lugares de Deus, que ele nos perdoe.

Apenas ri do comentário de Ettore sem ânimo por conta do cansaço que me dominava a dias.
Mais quatro homens veio em nossa direção tentando lutar com a faca, mas foi inútil.

Os tiros aos poucos estavam cessando, e por fim pararam. Consegui recuperar toda a droga que foi levada para o laboratório enquanto as armas e a cocaína que peguei, foram para o depósito.

~

Havia chegado alguns minutos atrasado no evento, minutos dos quais valeram a pena para que não deixasse Donatella ter muito contato com Luma e falar o que não devia.

Levei Luma para o meio das pessoas e fui a apresentando para alguns sócios importantes, que em determinada parte do evento iríamos para outro lugar e tratar dos assuntos da máfia. Sempre foi assim, quem daria continuidade ao evento seria apenas as mulheres da minha família.























Vem um bônus por aí, só não disse de quem é! 👀

A Prometida do Capo (EM ANDAMENTO)Onde histórias criam vida. Descubra agora