Capítulo 40

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Paolo Collalto

As últimas horas estavam sendo insuportáveis. Luma estava me trazendo tantos problemas que sentia a veia da minha cabeça pulsar brutalmente.
Maldita hora que tudo isso aconteceu!

Luma entra no quarto e vai até o banheiro e saí com uma uma caixa de primeiros socorros em suas mãos, e começa a limpar o sangue da minha mão passando e coloca uma faixa.

- Me desculpa por tudo isso que causei, é tudo culpa minha. Sei que coloquei você em uma má posição na famiglia, eu sinto muito mesmo. - disse a ruiva em minha frente. - Juro que eu não queria fazer nada disso eu... Me perdoa... Por favor.

- Não fique nesse estado, isso pode atingir nosso filho. Nada de ruim vai acontecer com vocês. - envolvo Luma em meus braços e ficamos abraçados por alguns minutos.

Luma se desfaz dos meus braços me olhando e me beija. Havia um sabor meio salgado em sua boca por causa da lágrima, e um hálito levemente fresco e doce.

- Preciso que você deixe uma bolsa pequena ou uma mala da sua preferência preparada, caso seja necessário que eu a tire daqui.

- Não irei sair daqui, meu lugar é ao seu lado, sou sua esposa e devo enfrentar tudo isso de cabeça erguida. Não vou ficar me escondendo deles como uma covarde.

Essa mulher quer me causar mais uma dor de cabeça. Que diabos passa nessa cabeça coberta por essa cabeleira ruiva que não a faça pensar com inteligência.

- Se você não seguir as minhas ordens, eu acabo com você.

- Isso não é nada do que eu já não saiba. - disse debochada.

Por hora havia conseguido arrumar o caos que havia acontecido na máfia, se a nonna não tivesse ouvido seria mais fácil de resolver isso sem causar dor de cabeça. O que me deixava desnorteado era o fato de saber que Luma teria que encarar a cúpula e explicar exatamente como tudo aconteceu. Deixá-la no meio deles era como abandonar uma lebre no meio da alcatéia de lobos.

Volto para a villa para relaxar meu corpo depois do dia de merda de hoje. Estava cansado e estressado, não queria olhar mais na cara de ninguém, com certeza mataria um que viesse tirar minha paz por agora.
Giro o registro do chuveiro deixando a água quente cair sobre meus membros para poder relaxar todo meu corpo, me apoio sobre a parede meio debruçado para que a água caísse incessantemente sobre as minhas costas, me arrancando suspiros de alívio.

- Você precisa descansar, notei que ultimamente você não dorme mais. Fico fadigada com você rolando de um lado para o outro. Deveria ao menos esquecer os problemas da máfia quando chegar em casa, e foca apenas na nossa fam... Em nosso filho. Ou filha. Que tenho quase certeza que é um menino.

- Não importa o que vier, será apenas um sexo e não deixará de ser do meu sangue.

- Um bom fruto que teremos em meio a tantas coisas difíceis.





















































Quando as coisas estão indo tão bem tenho até medo do que está por vir...

A Prometida do Capo (EM ANDAMENTO)Onde histórias criam vida. Descubra agora