Capítulo 44

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Paolo Collalto

Os últimos dias foram estressantes com a cúpula em cima de mim a todo momento. Meu pai não estava dando conta daquele inferno, não sei do que serviu tanto poder se ele não está se importando com a cúpula como antes.

Hoje teria uma reunião com o clã, que ultimamente anda me estressando muito. Em um piscar de olhos eu acabo com essa porra, tanta dor de cabeça que não faço mais idéia onde enfiar tantos problemas.

Estaciono o carro enfrente o hotel e entrego a chave para um homem.
Prefiro lugares movimentados para algumas coisas da máfia para que não levante suspeitas. Ainda não poderia dar espaço para que a federal ache algo contra mim para trazer mais problemas. Mas no momento certo, o espaço que darei é para pegar todos eles.
Caminho pelo hotel indo até a área privada que havia sido reservada para a reunião de hoje.

As portas do elevador se abrem revelando uma enorme mesa cheia de comida. Alguns estavam concentrados em papéis, e outros em uma conversa patética. Seus olhos se votam para mim e caminho até uma cadeira ignorando todos. Luigi puxa uma cadeira para que eu sentasse e chama um garçom para servir uma bebida.

- O que me traz aqui? - digo sem rodeios.

- Temos que resolver um problema ainda em questão sobre sua mulher e Santamaria. - disse um dos membros.

- Estou ouvindo.

- Chegou um aviso da cúpula pedindo que sua esposa fique sob a custódia deles, até o nascimento da criança para ser confirmado se realmente é seu primogênito.

Sentia meu sangue ferver com cada palavra dita naquele momento. Só podem estar tentando me sacanear.

- De jeito nenhum! Minha mulher fica comigo!

Saio da sala sem que a reunião tenha terminado.

Com certeza meu pai estava sabendo disso e não deve ter feito nada. Mas que caralho!

Pego meu carro e saio na mais alta velocidade indo atrás de Giovanni.
Se eu não achar um culpado para matar hoje, eu mato um inocente.

Saio do carro caminhando depressa até onde estava meu pai. Desde quando pegou o poder na cúpula deixou o pulso frouxo e não se importa mais.

Adentro o cômodo do quarto tentando controlar a raiva que me dominava. Nesse momento eu tinha que ser racional, novamente se tratava da vida de Luma e do nosso filho, tenho que pisar em cascas de ovos e resolver essa merda de problema para ontem!

- Quero saber como permitiu que a custódia de Luma fosse dada a cúpula papà?

- Presumo que o clã já o tenha comunicado sobre isso - disse dando uma pausa me avaliando de cima a baixo. - Ou era isso ou Luma ser jogada ao vento como uma qualquer, ela estando sob a custódia da cúpula ainda pode ser bem cuidada por mim e por ser sua mulher vãotratá-la bem, eu creio, mas ainda resolverei essa situação. Você precisa controlar Luma e tirá-la daqui para que a poeira abaixe. Pense nas vezes em que você já esteve em hospitais e muitas outra vezes que precisará estar se não afastar ela daqui.

- Eu vou esperar até dois dias. Dois e únicos dias! Se o resultado não for do jeito que espero que seja, então eu farei as coisas da minha maneira. - disse saindo do quarto.

Ainda terei minha sede vingada quando acabar com o desgraçado do Santamaria. Vou deixar ele desfrutar ao máximo da sua liberdade e pequena autoridade na cúpula, mas quando ele menos esperar eu darei um único passo que acabaria com a sua vida.

Para que as coisas dessem certo precisaria da ajuda de Luma e que ao menos dessa vez ela não falhasse, para o seu próprio bem e o bem do nosso filho.












































O capítulo foi pequeno só para o livro não ficar sem nenhuma atualização.

Beijinhos 🤭❤.

A Prometida do Capo (EM ANDAMENTO)Onde histórias criam vida. Descubra agora