Capítulo 34

12.1K 723 42
                                    

Paolo Collalto

Depois de quase causar a morte do meu filho, a culpa havia caído sobre meus ombros. As pessoas sente ódio quando me olha, minha mãe e Donatella nem sequer olham na minha cara, a mãe de Luma me ameaça só com um olhar. Meu pai quase me tira o poder de capo quando soube do ocorrido, ele pode até ser arrogante e bruto, mas nunca o vi brigando ou batendo em minha mãe como muitos fazem, como eu fiz...

Estava frustado pela falta de atenção de Luma sobre mim, sempre quando tento me aproximar ela cria barreiras, não sou afetivo e nem consigo ser por uma pessoa se não for minha mãe e a minha irmã, mas com Luma é diferente. Eu a quero a todo momento como se não houvesse um amanhã, como se cada minuto fosse um fim sem ela. Em tão pouco tempo ela havia se tornado minha abstinência, e sei que ela não cederia facilmente a mim.
Estou sendo o veneno aplicado em seu corpo que está acabando com ela aos poucos, e estou me odiando por isso. Talvez eu devesse fazer ela interromper a gravidez para que não corra o risco, mas uma parte de mim me impedia de agir por impulso, pois essa criança é desejada na famiglia. Seria meu legado, o legado que os Collalto estavam construindo.

A água morna caía sobre meus músculos me fazendo relaxa por completo, estava de cabeça quente e estressado com o dia de merda de hoje. Pelo menos os problemas com os federais haviam cessado, por algum tempo não ouviria falar daqueles filhos da puta.
Desligo o chuveiro me enrolando na toalha e sigo para o quarto, certamente Luma não me esperou para jantar então pedi para que minha comida fosse levada para a biblioteca.

Caminho até a sala com as vitaminas de Luma, e as entrego para ela.

- Amanhã você têm uma consulta do pré-natal, às onze horas!- digo para a mesma que me olha atentamente.

- Está bem.

Sigo para biblioteca e perco a noção do tempo naquele enorme cômodo enquanto todo tipo de pensamento rodeava a minha cabeça. Sabia que estava sendo egoísta omitindo a verdade de Luma, mas era como se meus demônios me prendesse não permitindo falar a verdade.

Deito na cama e afago as madeixas ruivas macias de Luma. Rodeio meu braço sobre seu corpo e fecho os olhos.

Luma Panazzolo

O jeito de agir de Paolo estava começando a me incomodar, estava agitado, estranho e sentimental... Nunca o vi desse jeito. Jurava para mim mesma que odiaria Paolo, que eu mesma a mataria, literalmente diante do padre. Idiota eu fui, o desgraçado estava despertando algo em mim. Algo que eu jurei que nenhum outro homem despertaria depois Eric... Eu era uma pessoa feliz, uma pessoa melhor ao seu lado. Acho que soube amar por ele, mas nada na vida é eterno. Às vezes a vida é nua e crua, sem que menos esperemos, ela nos tira o que há de melhor permanentemente. Sem volta, a vida havia tirado ele de mim, sentia um vazio todos os dias. A cada toque de Paolo eu queria que fosse Eric, mas não era. Em pouco tempo algo vibrava em mim quando era tocada por Paolo, não eram toques afetivos quando Paolo me tinha submetida a ele, mas mesmo assim me fazia vibrar. O prazer era todo voltado a Paolo e não a mim, toda vez em que tinha relações com meu marido não sentia absolutamente nada, era como se meu corpo não reagisse ao seus toques. E agora, simplesmente do nada tudo estava o oposto de antes era como uma reviravolta. Meu corpo reagir a seus toques, os sentimentos vibrando em mim era como se tudo isso foi muito novo. Me sentia uma menininha virgem intocada.
Minha cabeça estava confusa com tudo isso.

Sinto meu corpo todo se arrepiar pela vontade de fazer xixi e percebo os braços de Paolo em meu corpo, deveria estar hibernando para não ter sentido seus braços em mim todo esse tempo. Me levanto rapidamente da cama e corro para o banheiro pela onda abrupta que o enjôo esmagou meu estômago. Como é ser grávida nessa parte eu não sabia, mas se a cada enjôo eu pudesse tirar esse bebê até passar, eu faria isso.

- Olha, me dá um desconto, nunca estive grávida é a minha primeira vez. Se ficar de gracinha, eu não te alimento, os dois vai ficar com fome.- digo passando a mão na barriga.

Aproveito que estou no banheiro e já tomo banho para ficar pronta para consulta, Paolo não disse que iria ou não, mas também não irei forçar. Os últimos dias está sendo como uma pressão psicológica, ultimamente estou do jeitinho que a clínica psiquiátrica gosta.











































Assim, né, nem iria postar agora e nem hoje, mas acho que vocês estão merecendo - tive preguiça de revisar esse capítulo, assim que terminei já postei. Prometo arrumar depois.- VOTEM E COMENTEM MUITO, E FALEM COMIGO!!!!!!

O link do grupo do whatsapp está no meu perfil, vão laaaaaa. Beijinhos 🤭❤️.

A Prometida do Capo (EM ANDAMENTO)Onde histórias criam vida. Descubra agora