Capítulo 21

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Paolo Collalto

Dias e dias se passaram e ainda não havia sido devolvida minha droga. Nesse momento estava na merda da missão para atacar a gangster que roubou minha droga, e admito que os filhos da puta eram muito espertos. Eles sabiam que eu viria atrás se não me devolvessem o que era meu.

Os tiros rolavam pela mata que eles correram, mas eles não imaginavam a emboscada que já tinha sido preparada para cercar toda aquela extensão, se fossem para fazer uma afronta tão perigosa a mim que fizessem com eficiência sem deixar quaisquer erros passarem despercebido, mas nem para isso eles prestaram. Achariam mesmo que que iriam me roubar e que nada aconteceria com eles.

- Eles estão juntos com os federais. Bando de filhos da puta!- disse meu pai, assim que ouvimos o barulho da sirene.

- Inferno!- digo esbravejando.- Eles deram a porra da localização para tentarem fuder com a gente. Mas esqueceram que temos a cupola como vulva de escape.

Reunimos o pessoal e pegamos os que estavam vivos e levamos para sessão de interrogatório e tortura.

***

Algumas horas havia se passado, nenhum dos meus homens havia conseguido arrancar alguma coisa daqueles desgraçados. A maioria já havia morrido por ser inúteis e não aguentar a porra de uma tortura como um homem de verdade. Bando de bunda mole do caralho!

- Capo, sobrou apenas um, ele está se mostrando bem saidinho. Procede com a tortura?

- Pode deixar que eu mesmo farei isso.

Levantei da cadeira estralando todo meu corpo, e fui até a salinha de tortura.
Já sem paciência, peguei uma marreta e arrebentei um joelho do idiota.

- Vai querer falar ou eu vou precisar quebrar seu outro joelho?- perguntei o mais diabólico possível.

- Seu arrombado!- disse gemendo de dor.- Sei que se eu falar...- pausa.- Sei que se eu falar, eu vou sair daqui sem vida, você vai estar ganhando algo com isso, eu não.

- Te garanto que se você falar, pode sair daqui com vida. Palavra de um Collalto!

- Vocês são persuasivos e sem palavras como a cup...- disse o mesmo pausando.

Como assim esse filho da puta sabe da porra da cupola? Ele não seriam idiotas em me trair. Era apenas máfias aliadas que a cupola estava ligada. Nenhuma máfia rival sabia da existência dessa merda.

Acenei com a cabeça e um dos meus homens veio ao meu encontro, mando o mesmo informar meu pai e investigar.

- Sim, o que iria falar mesmo, marica?

- Na...nada. Nada. Não ia falar nada.- disse gaguejando.

- Fala ou será pior. Dei minha palavra de que você sairia com vida daqui.- disse indo com a marreta em direção ao outro joelho.

- Tudo bem, eu falo. Mas eu vou sair daqui com vida.

Vai sim, mas sem língua e braço filho da puta!

- Mas, antes de estar me torturando deveria ficar atento na Villa. Alguma coisa pode acontecer...- disse sarcástico.

- Quem mandou você aqui?

Não obtive resposta. Esse tá com uma sede de morrer mesmo.

Quando ele ia responder, ouve-se disparos de tiros vindo de fora do depósito. Sem pensar duas vezes o mandei levá-lo inconciente dali. Alguma coisa estava acontecendo, e tenho certeza que esse homem estava tentando ganhar tempo.

Mandei mensagem para Luma e a mesma não respondeu, muito menos atendia. Talvez tenha saído para o clube ou esteja na casa de Luigi.

Alguns minutos se passaram e não tive respostas de ninguém, já estava sem muita paciência por esperar por mais. O filho da puta respondia minhas perguntas quando queria, estava a ponto de matar ele agora mesmo minha paciência já tinha se esgotado com tantos rodeios.

- A Villa...- dizia ele repetidamente.

- Capo alguma coisa está acontecendo na Villa. Não conseguimos detectar o sinal de lá, parece ter ocorrido uma queda de energia.- disse um dos meus homens.

Merda!

- Eu disse, capo, para estar atento a Villa.

Dei um soco em seu rosto o fazendo ficar inconciente e saio como uma bala dali.

- Sobre o ataque ao depósito perdemos muito?

- Apenas umas quatro ou cinco pessoas, capo.

Quando cheguei na Villa, tudo estava silencioso e não tinha nenhuma segurança por ali.

Fui na casa de Luigi e sua mulher disse que Luma havia saído daqui algumas horas atrás, antes mesmo de faltar energia. Do jeito que Luma tem medo de ficar sozinha no escuro deve ter ido para casa da mãe dela, onde fui em seguida mas ela não estava lá.

Antonella disse que Luma pediu para que ela fosse até a nossa casa com alguém, e já imaginava o pior.
Sair da casa da minha sogra na mais alta velocidade, com ela e a irmã mais nova de Luma comigo.

Entrei em minha casa fazendo sinal para as duas se esconderem e ficar em silêncio. Fui subindo as escadas indo em cada porta que ali havia. Sangue era o que mais tinha no corredor. Cheguei em um quarto seguindo os rastros de sangue, e lá estava Luma com cortes em alguns lugares do seu corpo debruçada sob a poça de sangue que tinha alí.



































Tô progredindo, escrevendo com o olho ruim ainda, hein KKKKKKK.

O que cês acham que aconteceu?....

A Prometida do Capo (EM ANDAMENTO)Onde histórias criam vida. Descubra agora