Luma Panazzolo
Poderia dizer que se passaram três meses, estou quase com dezoito semanas, ou seja, quase cinco meses de gestação. Não estava sendo fácil, ainda mais com as pontadinhas que sentia na barriga que acredito que seja o bebê querendo mexer. Paolo estava em guerra, indo de missão em missão da máfia e me causava um enorme incômodo, maior parte do tempo Daire ficava comigo ou até mesmo vinha de mudança para cá. Paolo e Daire se davam tão bem que me deixa até assustada do jeito que ele é carrancudo.
Tive dois sangramentos depois o último, e foi o pior de todos o penúltimo que tive, havia perdido muito sangue chegando a ficar muito fraca quase indo parar na UTI. Na próxima vez que eu for abrir as pernas vou pensa com carinho na hora do vamos ver.A máfia estava um caos, alguns membros do clã se rebelando e os membros da cúpula doidos pelo pai de Paolo está muito mais acima deles, assumindo a diretoria.
Minha barriga já estava grande, todos fizeram suas apostas na criança sobre ser menino julgando pelo tamanho da minha barriga, e claro por suposições. Onde já se viu, fazendo apostas com meu bebê. Mas não duvidaria de ser menino, pois Mamma só teve filha mulher, e a maioria da família de Paolo, tanto por parte de mãe como de pai, tiveram mulheres, Giulia foi uma de sorte de uma em um milhão a ter filho homem na primeira pimbada.
Calço uma rasteirinha com um salto um cadinho pequenininho, e estou pronta para o próximo evento de hoje. Estava usando um vestido longo da cor marsala, que parecia fazer minha pele reluzir. É o meu brilho que tá mais incessante que nunca.
Desço as escadas com passos apressados, pois sabia que os cabelos de Paolo já estavam desgrenhados de tanto passar a mão tentando conter um surto comigo pela minha demora, o que de fato valeu a pena. Infelizmente a gata não poderia miar igual miava em Seattle, pois a focinheira é tão apertada que quase não consigo respirar pela boca.
Paolo e eu estamos bem melhor que antes, eu era a mais equilibrada até agora e o obrigava a se exercitar comigo a mando do obstetra, se bem que ás vezes acho um exagero esse cuidado todo.
- Melhorou? - pergunta Paolo a mim.
- Sim, com certeza não é nada demais, estou me cuidando e tomando todos os remédios certinho. Até aquela vitamina horrível do inferno.
- Certo!
Saí de casa com Paolo me empurrando com pressa para a droga desse evento. A única coisa boa de quando estava debilitada, era a minha ausência nesses eventos por que são um inferno isso.
~
Música clássica, tanta coisa boa para colocar nesse lugar tinha que ser justamente Isso, para que maldito buraco eu fui arrastada. Céus!
As pessoas já haviam discutido sobre seus negócios, o ar aqui era tão tóxico que só pairava interesses, inveja e ambição. Isso aqui é pior que cobra engulindo cobra.A noite começou a melhorar quando Nicole Faroni, estava se estranhando com uma das moças que estava de olho em seu marido. Não sei o que era pior, a fama de corna revoltada ou a que briga com mulheres pelo marido. Muita falta de senso...
Enquanto observava as duas mulheres, ouvi um baque de algo se rompendo no chão e não poderia pagar com a língua cuidando da vida da mulher dos outros, enquanto Paolo rolava no chão com ninguém mais e ninguém menos que Santamaria.
- Você ao menos nem sabe se esse filho é seu. Deve ser sangue sujo como a sua mulher. - sem esperar seu adversário destilar seu veneno, Paolo acerta outro murro em Santamaria sacando sua arma do coldre axilar que certamente não havia reparado esse volume abaixo do terno.
Rapidamente Vincenzo e seus irmãos entram na frente de Paolo o afastando de Santamaria e o leva para longe. Paolo só não irá para cima dos Faroni se suas alianças não fossem convenientes, por que com certeza ele surtados com eles por tirarem ele de perto de Santamaria. Não sabia o real motivo dessa briga ente os dois, mas tinha certeza que Paolo estava certo meu santo não bateu com os dos membros da cúpula, principalmente Santamaria. Um safado promíscuo que seria esmagado como inseto ainda.
Pego o terno de Paolo que não tinha visto em qual momento ele havia jogado no chão e vou atrás dele.
Paolo Collalto
Tentava regular minha respiração que estava ofegante. Se me deixassem eu mataria o desgraçado não só em tiros, mas o estrangulando até a morte.
Desde o dia em que Santamaria vinha tentando me tirar da liderança da máfia estava de marcação com ele, entrando em seu jogo. Quando Luma foi descoberta a maioria da cúpula foram a favor da sua sentença de morte, e agora não duvidaria deles quererem uma prova concreta de saber se meu filho realmente tinha meu sangue. Os últimos dias estavam estressantes e me aparece mais essa, só poderiam estar testando minha paciência. Se eles conseguissem me derrubar seria um prato cheio para eles, mas nem tudo que é ruim acaba fácil!Luma vem em passos rápidos até mim e a olho feio tentando equilibrar meu mal humor dos últimos dias depois me muitas missões. Os Ricci estavam sendo uma dor de cabeça do caralho, só sabiam arrumar a porra de problema um atrás do outro. Luigi velho e burro, como foi capaz de dar a irmã de Luma como sua noiva ao capo da banda della magliana.
Quando Luma se aproxima mais de mim, Vincenzo se afasta com seus irmãos deixando apenas eu e Luma. Pego em sua mão e seguimos até o estacionamento calados, não estava com paciência para conversa agora. Mais outra porra de problema que vou ter que resolver.
Me valorizem, por quê olha... repare a hora que terminei capítulo para postar 🤯.
Votem muuuuuito e comentem bastante.Beijinhos.
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A Prometida do Capo (EM ANDAMENTO)
FanfictionCapa feita por @vanessauthor •NÃO ACEITO ADAPTAÇÃO DAS MINHAS OBRAS. "Nem tudo nessa vida é flores, ainda mais quando você e sua família estão dentro de uma máfia em um beco sem saída, por estar a mercê de uma maldita Cúpula! Planos, decisões e mand...