Capítulo 31

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Luma Panazzolo

Depois da dor ter diminuído, limpei o sangue que havia na minha barriga e coloco uma gaza e fita em cima do corte, só para estancar um pouco do sangue.

Talvez eu devesse cogitar a idéia de uma fuga, sei que posso ser morta por estar traindo a Cosa Nostra mas valeria o risco. Aquele bastardo pode até não ter levantado a mão para bater em mim, mas já ordenou que fizessem isso por ele e hoje quando estava a ponto de explodir e me soltar causando um corte na minha barriga, o que seria irônico. Fui esfaqueada na barriga, Paolo causou um corte em mim barriga supostamente terei um filho dele com a minha barriga cortada.

As dores começam a voltar com mais força. Aperto minhas pernas em minha barriga e vou respirar bem devagar, minha respiração estava quase falha. Queria acreditar que fosse uma dor de estômago como Daire tem, mas eu sabia que estaria me enganando. Eu estava grávida e não poderia estar jogando minhas fantasias e desejos em cima desse fato para ocultar, o atraso da minha menstruação já dizia tudo e se essa dor que estou sentindo parece que vai me matar, não quero imaginar quando essa criança nascer pela minha vagina. Não tinha vontade de ter um filho, e esse bebê estaria vindo contra minha vontade, mesmo não tendo culpa eu sentia medo de renegar a esse bebê por causa de Paolo ou sentir remorso... Por mais que eu não quisesse esse bebê, seria ruim e egoísta de minha parte deixar uma vida que possivelmente eu esteja gerando, morrer, me sentiria a pior pessoa do mundo se deixasse isso acontecer.

Respiro fundo e vou buscando por Paolo, assim que chego próximo ao deck avisto o doido no celular e assim que e olha seu rosto fica mais branco que de um papel, e em passos largos chega a minha frente.

- O que aconteceu? Você está sangrando?

- Como se você se importasse com minha saúde e bem estar. Não tá vendo que estou morrendo de dor? O sangue foi do corte que você causou na minha barriga.

- E a mancha na perna?

Droga, não percebi que havia sangue aqui...

- Preciso ir para o hospital agora, estou com muita dor e pode ter certeza que esse sangue não é do corte da barriga e nem da menstruação.

Paolo faz uma ligação para o hospital e me puxa me levando para o carro. As dores só aumentavam.

- Tire a calcinha e fica apenas de saia.- disse Paolo concentrado na estrada.

Inferno de Villa, por que tinha que ser afastada da civilização.

- Eu não consigo me mexer, eu sinto muita dor. Tudo em mim dói por dentro, até mesmo onde fui esfaqueada.- Paolo fica com uma postura ereta e pisa fundo no acelerador.

Malditos calmantes! Eu não deveria estar grávida, essa merda já deveria ter cicatrizado a algum tempo nunca entendi por que ainda doía.

Chego no hospital e sou colocada em uma cadeira de rodas junto com um soro na veia, acho que já deveria estar preparados para a minha chegada. Sinto meus olhos pesando aos poucos e vou adormecendo.




























Eu me atrasei e sei disso, peço desculpas por não ter publicado o capítulo na minha folga. Não consegui escrever e muito menos tentei terminar esse capítulo, só estou postando hoje por que na próxima semana talvez não saia capítulo, e me perdoem por isso, mas vou estar muito ocupada com o curso. Prometo que quando eu fizer a prova e não ter que estudar mais nada eu volto. Mas ainda assim vou tentar escrever para depois já ter o capítulo pronto.

Estou odiando a vida de trabalhadora e isso vem me ocupando muito, por isso não tenho tempo pra viver. VOU FICAR CALVA DE TANTO ESTRESSE QUE EU PASSO NAQUELE LUGAR 🤡😪, ódio do meu chefe e ódio de onde eu trabalho 😂.

Beijinhos 🤭❤️.

A Prometida do Capo (EM ANDAMENTO)Onde histórias criam vida. Descubra agora