•Other me__ Part. 2

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Acreditar; aceitar, estar ou ficar convencido da veracidade, existência ou coerência de um fato.

Eu não acreditava na veracidade daquilo que estava bem diante os meus olhos.

-Minie... o-oque tá’ fazendo?__ Antes que eu percebesse não estávamos somente eu e a fera, os soldados haviam me alcançado e se encontravam estáticos, assim como eu, diante a cena.

De forma animalesca o ômega rosnou grave, nos analisando de longe com seus lumes que brilhavam em vermelho mesmo com a pouca luz que vinha do céu já amanhecido.

Ele não emitia uma resposta, sequer parecia entende oque dizíamos, era... exatamente como um animal.

Jimin estava bem ali, em pé e inteiro mas não parecia ele mesmo que eu soubesse que era. Seus olhos azuis cor do céu que tanto me traziam paz estavam me dando medo, mais a cada vez que rosnava ameaçador.

-Meu anjo__ Tomei coragem engolindo em seco ao esticar uma das mãos em sua direção tentando o manter calmo__
-Sei que tá’ cansado... vamos pra’ casa, sim?

Com cuidado sem saber com que tipo de coisa estávamos lidando dei um passo a frente e não foi preciso mais nada para que ele, desenfreadamente, corresse em minha direção gritando e grunhindo feito um predador faminto. Minha primeira reação foi não saber oque fazer e a segunda foi desviar das enormes unhas que o rasgavam a pele de seus dedos e tentavam me acertar.
Fora de si ele golpeava o ar tentando de todas as formas me alcançar enquanto eu inutilmente tentava conversar, até que num descuido ao me perder em sua feição diabólica ele conseguiu fincar as garras em meu casaco, sem me acertar, e puxar-me na direção da sua boca infestada por caninos crescidos. Agarrei seus pulsos para não deixar que aprofundasse as unhas mas acabei por desequilibrar-me graças a neve e cair com ele sobre mim desesperado para cravar os dentes em minha carne.

Sua força estranhamente não era tanta, talvez as condições que teve de passar cansaram seus músculos mas ele jamais deixou de lutar e na briga em mantê-lo longe e levantar vi com o canto dos olhos alguém tomar a frente e erguer um arco e flecha, mirado em direção ao ômega que quase encostava sua boca salivando sangue em minha bochecha.

-Joe não faz isso!__ Conseguia vê-lo tremer ao fazer aquilo. Seus olhos avermelhados minavam lágrimas e o pânico era nítido em seu rosto assustado__- É o Jimin!__ Gritei em pânico sentindo meu próprio corpo se arrepiar.

-Não é ele!__ Retrucou sem pensar. Não parecia Jimin e não agia feito ele, Joe jamais aceitaria que aquilo era o amável ômega a quem tanto adorava.

Num ato de desespero temendo que disparasse, girei nossos corpos e o pus Jimin sob mim, prendi as mãos meladas de sangue  contra o chão mas não consegui fazer o mesmo com suas pernas já que se debatia como um louco acorrentado.

A fronteira jjk + pjmOnde histórias criam vida. Descubra agora