O sonho que escrevi

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Diferente de Jimin, eu nunca fui alguém de escrever muito. Nunca fui de usar palavras  rebuscadas e inteligentes para descrever situações como ele passou a fazer com frequência após aprender a ler. Acho que falar ou contar histórias seja mais a minha praia.

No caso, contar histórias especificamente para ele.
Porque Jimin não é alguém que se escreve, Jimin se sente. Quase literalmente como um sentimento.

Mas as vezes eu gosto de pegar pedaços de papéis e escrever palavras aleatórias que me lembram ele ou até desenha-lo em quadros que deixo pendurados na galeria, protegidos como os verdadeiros tesouros que são. E no final, tudo isso sempre se resumia a ele.

Jimin, Jimin, Jimin.
É assim que minha cabeça funciona e era assim que estava funcionando o Norte ultimamente.

—”Jimin-ah, pode me ajudar com isso?”__ Chamava alguém de um canto.

—"Sr. Jeon Jimin, estão solicitando sua presença na sala de reuniões” __ Chamava outro fazendo-nos cessar rapidamente nosso beijo, que acreditávamos estar dando escondido.

Parecia que todo mundo sempre sabia onde Jimin estava naquele lugar.

Os avanços sobre os espécimes no Norte estava progredindo incrivelmente bem, com a ajuda do piolho e das lobas os northes estavam pouco a pouco ganhando a confiança de algum dos lobos selvagens que agora habitavam suas terras.
Jimin os ensinava sobre confiança e como eles eram muito mais racionais do que pareciam. Ele havia virado um grande professor ali.

Meu ômega estava incrivelmente sob os holofotes, e incrivelmente sem tempo. Para nada.

—Aargh, que merda!__ Andando descalços pelo corredor escuro com um jarro de água nas mãos, resmunguei voltando da cozinha.  —Preciso meditar, preciso... respirar.__ meus lábios já quase sangrava de tanto mordiscar.

Sentia a sudorese querer se apossar do meu corpo de dentro para fora e por isso enchi meu terceiro copo de água o mandando goela abaixo. Minhas mãos suavam, meu corpo arrepiava e meu baixo ventre formigava.

E o motivo de tamanha agitação tão tarde da noite? 
Tesão.
Da forma mais carnal da palavra.

Jimin andava tão exausto e cheio de coisas para fazer, então me via na obrigação de deixa-lo dormir o mais profundamente possível durante as noites, mesmo que fosse torturante tê-lo bem ali do lado mas tão longe das minhas mãos carentes.
E quando se tornava difícil ser a conchinha de fora com pensamentos tão libidinosos em mente eu me levantava e espairecia. Exatamente como fazia naquele exato momento enquanto voltava para o quarto com todas as minhas partes novamente adormecidas. Se é que me entendem.

Precisava fazer alguma coisa, me auto satisfazer jamais chegaria aos pés de uma noite com ele. Acreditem, eu tentei. Só havíamos feito aquilo uma vez e fora suficiente para me atormentar o sono, eu estava vivendo aquela noite em looping, tão real que quase sempre acordava suando.

A fronteira jjk + pjmOnde histórias criam vida. Descubra agora