Velhos hábitos

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—Ok. Então quer dizer que agora a mesma alma maluca que disse que te mataria pra’ possuir seu corpo tá’ completamente livre dentro de você?

—Sim.__ Com a voz mansa e sentado na beira da cama, eu roía a unha do mindinho.

Seus pés estávamos recolhidos sobre a poltrona e seu peito livre de camisa acabava por se sujar do farelo dos salgadinhos que ele tinha em mãos. Após tranquilamente mastigar a grande quantidade que tinha na boca e usar o resto do refrigerante para ajudar engolir, ele enfim me encarou. Vendo-me assentir para sua pergunta. 

— E quer que eu me convença que isso não é nem um pouco perigoso?__ Mais uma pergunta, e mais um salgado levado até a boca.

Sabia que era para Jungkook quem eu devia contar aquilo primeiro, não só por ele ser meu noivo e a pessoa que mais confio no mundo, mas porque se eu soubesse lidar com a reação dele lidaria facilmente com qualquer outra coisa.

—Sim...

—Caramba esse salgadinho é bom mesmo. Como será que fazem isso?__ Sempre olhando para os industrializados amarelinhos nas mãos ele murmurou baixo, parecendo não entender a importância daquela conversa.

—Amor.__  Pisando em ovos eu me ajeitei na cama e lhe chamei.  —Você ouviu oque eu disse?

Não era possível que aquela seria sua reação. Totalmente pacifica?
Impossível.

E somente após o chamado ele finalmente me encarou, por apenas três segundos.

—Eu ouvi meu bem, tô’ tentando é não pensar!__  O saquinho vazio voou pelos ares quando ele se levantou já quase arrancando os cabelos.   —Como eu poderia não ouvir que você tá’ totalmente a mercê de um espírito demoníaco?!

Aquela era uma reação esperada, mas não justificável para falar daquela forma. Não quando eu sabia que Tor estava ouvindo.

—Ele não é demoníaco, Jungkook!__ Acompanhando seu movimento eu me levantei.

— Não foi oque pareceu todas as vezes que ele assumiu o controle, Jimin.__ Parando sua caminhada frenética de repuxar os cabelos ele enfim voltou me olhar. Cenho franzido, expressão raivosa e respiração desregulada.

Seria uma conversa difícil.

—Você nem o conhece, Jun.__ A aquele ponto a decepção já era visível em minha voz. Eu odiava discutir com ele, me machucava, mas não tinha como eu esconder a liberdade de Tor pois ela seria de enorme importância.   —Por favor fica calmo.

—Desculpa mas não tem como eu ficar calmo!__ O aumento repentino de sua voz fez meus ombros encolheram pelo susto.  —Eu não preciso conhece-lo, já tive várias amostras de quem ele é em toda porra de vez ele te transformou em algo que você não é! Você não é aquilo que ele te transforma, Jimin!

A fronteira jjk + pjmOnde histórias criam vida. Descubra agora