Anastásia

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E ai? Sextou?

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Superestimar. É uma das tendências mais universais que já foram documentadas para relatar o comportamento humano. O homem sempre tendeu a se achar melhor do que realmente era.

Kang Gontán, ou Gon, se orgulhava mais que tudo de ter “puro sangue” correndo nas veias.

As misturas animalesca que a evolução humana vinha trazendo séculos após a guerra não lhe agradaram em nada. Humanos estava se tornando selvagem, regredindo tudo que já haviam evoluído ao longo da história.

Por tais motivos distorcidos que Gon odiava os “anormais” que vinham se tornando maioria nas últimas décadas . Na velocidade que cada vez mais crianças híbridas nasciam temia que logo os puros sangue como ele, betas, se extinguissem por completo, e o Dna humano se extinguiria com eles.

Quando saia rumo aos bares na cidade de Taejon, que futuramente seria completamente esquecidapelo resto do mundo , no ápice de seus vinte e três anos, escondia o rosto sob o chapéu sempre que cruzavam com um híbrido. Fazendo questão de murmurar ofensas quando alguém pequeno e frágil, aparentava ser ômega, mas mantinha silêncio perante os alto e fortes que aparentavam ser alfas. Seu único desgosto como beta era não saber identifica-los além do que julgava estético.

No humilde estabelecimento sempre que o sino da portaria tocava as oito e quarenta da manhã os garçons e garçonetes sabiam exatamente quem havia chegado, e diferente da maioria que comparecia para um café da manhã bem reforçado, aquele homem buscava por uma boa garrafa álcool.

A melhor forma de iniciar o dia é intoxicando o fígado, não?

-Bom dia Sr. Gontán, sua mesa acaba de ficar livre__ A beta dona do local cumprimentava seu cliente assíduo com intimidade mas acima de tudo, respeito. Mesmo que novo o homem era alguém de um bom status socialmente.

A assiduidade de Gon para com aquele local se vinha por todos os frequentadores de lá portarem o mesmo sangue puro que o seu, sangue beta. O preconceito não vinha só de si, o nicho de pessoas com que convivia compartilhava do mesmo ódio gratuito e pior isso aquele era seu bar preferido da cidade.

-Logo será atendido__ Disse a dona voltando ao balcão para servir os pedidos que não paravam de chegar. Estavam movimentados aquela amanhã.

Olhando através da janela bem ao lado de sua mesa, Gon treinava os olhos para melhor identificar os anormais, assim manteria distância, e acabou por não perceber a aproximação de alguém em sua mesa.

-Bom dia senhor, quer fazer teu pedido?__ Num tradicional vestido preto de bolinhas brancas abaixo dos joelho, a jovem mulher com um avental e prancheta na mão sorria simpática entregando-lhe o cardápio de bebida. Por um segundos Gon pensou estar vendo um pedaço do céu naquelas íris azul ciano.

A fronteira jjk + pjmOnde histórias criam vida. Descubra agora