Como cem mil iguais

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-Aah fala sério velhote!__ o som alto de um copo se estilhaçado ecoou pelo porão mal iluminado e empoeirado que agora tinha cacos brilhantes decorando todo o chão. Esgotado das quase quatro horas de insistência e interrogatório, Jay se viu sem qualquer pingo de paciência e sua natureza lupina não o ajudava, se levantou de sua cadeira sentindo sua mente implorar por descanso, entretanto, mesmo com o cansaço precisava de respostas.

-Não quer ver a luz do sol de novo? Vamos lá, é sua chance! Diga-me e eu te liberto__ tentou mais uma vez soar animado afim de incentivar o homem ajoelhado no pequeno altar.

-Está escrito no livro e eu já disse mil vezes que o vendi para uma família rica da época, como posso saber onde ele está agora?__ o médico pela milésima vez diz tentando puxar suas mãos das algemas acima da cabeça. Seus dedos formigava pela má circulação.

-E que família é essa? me diga o nome!

-Ora Park, quando se faz negócios não se concentra nos nomes de seus clientes e sim no dinheiro que eles tem a oferecer... e aquela tinha bastante, mas provavelmente faliu depois de comprar aquele Keun. Uma raridade daquela não sairia barato__ o homem dizia tudo com um sorriso no rosto só por lembrar da bolada que conseguiu com sua preciosa criatura. Sequer se importava se o espécime carregava o seu Dna

-Eu quero de nomes Gon, não me importa a porra do dinheiro!__ a beira de um colapso Jay andou de um lado ao outro do altar central e parou frente ao corpo acorrentado com as mãos para cima.

-Dr... Eu te privei da morte por anos porque você não é merecedor dela, está preso aqui a muito tempo não é? Pois bem, eu nunca te perdoarei pelo que fez a mim mas se me disser... estará livre__ Jay tentava se manter o mais sereno possível ao pela primeira ver, dizer algo sincero ao homem que por tanto tempo o manteve prisioneiro igualmente ele fazia consigo agora.

-Acha que preciso do teu perdão?__ Gon fitando o chão sorriu desacreditado.

-Ainda está magoado por ter te machucar um pouco? Aah não seja tão vitimista pequeno Park, seus experimentos sequer surtiram efeito em você, sempre foi o menos usado. Mas só sabe olhar para o próprio umbigo não é? Gosta de que sintam pena de você? Pois saiba que eu não sinto...__ mesmo de cabeça baixa sua forma sádica e sem remorso de falar faria qualquer um recuar um passo, assim como Jay fez.

-Talvez eu devesse ter lhe feito sofrer mais, assim teria do que se gabar__ antes que seus olhos se encontrassem com o do lúpus a sua frente Jay o acerta uma joelhada no rosto, mas diferente do que o alfa esperava quando o médico finalmente o olhou seu sorriso ainda estava lá e dessa vez ainda mais macabro com os dentes pintados de vermelho.

Jay jamais admitiria mas Gon era a única pessoa viva que o dava medo mesmo acorrentado.

-Ok... te darei um incentivo a mais então__ o lúpus desceu os quatro único degraus do altar arredondado e foi até sua mesa, pegou o objeto desejado e voltou para o altar. Gon observou todos os seus movimentos em silêncio dês de quando soltou uma de suas mãos até coloca-la sobre o acento da cadeira e se agachar ao seu lado.

A fronteira jjk + pjmOnde histórias criam vida. Descubra agora