S/n é filha do capô da máfia italiana, e para proteger sua família, ela se casa com a capô da máfia americana, Billie O'Connell.
Billie O'Connell... É assim que as pessoas a chamam, uma mulher fria e calculista, que não tem medo e nem paciência com...
Eu fiquei pensando... A Billie chama a S/n de boneca, mas vocês gostam desse apelido ou preferem que mude? Qual apelido vocês gostam?
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Já se passaram três dias depois de tudo aquilo. O sniper foi pego, parece que quem está querendo matar a Billie está com muita pressa, contratou um jovem que nunca tinha tocado em uma arma, e a única vez que "usou", foi no jogo de celular.
Ainda estamos nessa belíssima casa, eu realmente gosto dela, mas tenho medo de sair para fora.
Eu posso considerar que esses últimos três dias foram um dos piores para mim. Finneas chegou na conclusão que eu tive um sonho premonitório, quando você sonha e aquilo acontece depois de alguns dias ou semanas. Mas, no meu caso foi diferente, aconteceu logo depois que acordei, e isso foi motivo dos meus dias estarem sendo um dos piores para mim.
Os O'Connell's estão achando que eu sou algum tipo de máquina de sonhos premonitórios. Acreditam que meu sonho foi, literalmente, realizado por eu ser uma pessoa diferente. Mas eu não sou diferente, eu sou eu. Não tenho nada, nem uma alergia. Nada.
Todos os dias, Billie me dá remédios para dormir, eu durmo tanto que nem consigo sair da cama direito. Parece meio irônico dizer que eu estou odiando isso, na prática é mais complicado. Eles acham que eu vou sonhar com quem está querendo matar a Billie. Idiotas e tolos. Foi um sonho, apenas um, isso não significa que agora eu possa ser uma pessoa premonitória.
Quando eu acordo e digo que não sonhei com nada, Billie fica com raiva de mim, como se eu tivesse culpa. Ela não fala comigo direito, eu só durmo. Fui idiota durante esse tempo, mas não vou mais aceitar essa porra de remédio. Eles que se danem. Eu não sou uma máquina e nem sou obrigada a fazer isso. Não sou um objeto e nem um rato de laboratório.
Me sento na cama, meu corpo dói, preciso urgentemente me levantar e dar uma alongada. Não gosto de fazer isso, mas vai ser preciso.
Estava pronta para me levantar quando a porta do quarto é aberta. O quarto em que eu e a capô dormimos e bem bonito, gosto daqui.
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Billie passa pela porta segurando um copo de água e um comprimido, reviro os olhos. Ela se senta na cama ao meu lado e me entrega o copo, bebo metade da água e jogo o comprimido no chão, piso em cima.
ㅡ S/n, porra! ㅡ Ela puxa o meu braço de vagar, para ver o pó do comprimido no chão. ㅡ O que deu em você?
ㅡ O que deu em você, Billie. ㅡ Forço a voz, ela me olha. ㅡ Vocês estão achando que eu sou o que? A porra de um experimento? Eu não vou aceitar isso aí dentro do meu organismo. Isso pode me matar, você está me dando três vezes ao dia, você tem noção disso? ㅡ Não quebro o contato físico em nenhum momento, ela também não.
