Tenho mania de tacar a bomba e sumir, mesmo que não seja propositonal.... Lembraram de alguém?
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.ㅡ O homem mal matou o namorado da mamãe, S/n. ㅡ Engulo a seco, eu e Billie nos olhamos. ㅡ O homem mal voltou.
Fui colocar o celular no viva voz quando desligaram a chamada, entrei em desespero, com medo de fizerem algo com a Tereza. Billie tomou o celular da minha mão, ela parecia saber o que fazer então não questionei.
ㅡ Ela não entende. ㅡ A capô esbravejou, teclando na tela do meu celular com força. ㅡ Vou mandar protegerem e trazerem elas para cá, vão ficar mais seguras aqui. ㅡ Billie me olhou, esperando que concordasse e assim fiz. ㅡ Preciso do seu celular. Dessa vez esse desgraçado não me escapa.
A capô saiu andando para fora, pensei em segui-lá, mas sei que vou acabar atrapalhando com essas muletas. Voltei a me sentar no sofá, fiquei olhando para o chão pensando na Tereza. Ela é só uma criança, não tem culpa de nada.
A demora parece uma eternidade, eu nem ao menos presto atenção no filme que está passando, só consigo pensar na Tereza e na mãe dela. Tenho uma dúvida agoniante de quem é esse homem que não as deixa em paz, achava que a capô tinha o matado.
Billie finalmente passa pela porta, me levanto sem as muletas, usando apenas o impulso da minha perna. Atrás da capô, passaram cerca de quatro homens uniformizados, franzi meu cenho. Quando pensei em segui-lá, ela voltou e caminhou até mim, me senti nervosa.
ㅡ S/n, por favor, suba para o nosso quarto. ㅡ Billie disse, assim que parou na minha frente. Eu suspirei olhando para o chão, evitando contato visual. ㅡ Faça isso para ganhar o seu presente.
ㅡ Que presente? ㅡ Levanto minha cabeça para olha-lá, estou curiosa. ㅡ Por que não posso ficar aqui?
ㅡ Porque vão chegar mais pessoas aqui, não quero que fiquem te olhando, não com essa roupa. ㅡ Desceu o olhar até a minha roupa. Estou usando uma calça moletom e uma regata curta.
ㅡ Eu troco de roupa, quero participar. ㅡ Me viro pegando as muletas, mas volto a olhar para frente quando sinto o toque da mão macia da capô na minha.
ㅡ Por favor, S/n. Isso é algo sério. Você não é para isso, não sabe ao menos atirar, além disso, você está machucada. ㅡ Respirei fundo tentando me acalmar. Tem dias que ela não cansa de ser idiota, incrível. ㅡ Não estou sendo machista com você, não entenda no modo errado.
ㅡ Então me ensine. ㅡ Fiquei mais perto de seu rosto. Na real, eu acho que eu realmente atrapalharia, muito mais nessa situação em que estou. Billie suspirou, parece cansada nesse assunto.
ㅡ Quando tudo estiver resolvido. ㅡ Assenti me afastando aos poucos, Billie mexeu a boca para falar algo,as desistiu em um suspiro. ㅡ Quer ajuda para subir? ㅡ Neguei com a cabeça.
Andei até a escada e fiz o mesmo processo de hoje mais cedo, segurei forte no corrimão quando quase caí, olhei para trás quando estava no fim da escada, a capô ainda estava ali, me encarando com atenção. Voltei a olhar para frente e segui o corredor até o quarto.
O aquecedor estava ligado, me senti melhor, já que o quarto não precisaria esquentar. Está realmente frio, piora cada vez mais.
Andei até a cama e olhei para o lado, um vento gelado entrava no quarto pela porta da varanda que estava aberta, franzi meu cenho quando vi um pano cobrindo algo na varanda, e não era algo pequeno.
Tomei coragem e fui até a varanda, olhei aos lados antes de colocar minha mão no tecido branco, peguei na ponta e puxei de uma vez, paralisei no lugar no mesmo momento que meus olhos pararam em um kit de pintura.
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Soulmates |G!P| ✔️
FanfictionS/n é filha do capô da máfia italiana, e para proteger sua família, ela se casa com a capô da máfia americana, Billie O'Connell. Billie O'Connell... É assim que as pessoas a chamam, uma mulher fria e calculista, que não tem medo e nem paciência com...