Soulmates |G!P| ✔️

> 17

O Wattpad não salvou grande parte do capítulo, tive que escrever tudo de novo☠️

.
. .
.
. .
.
. .
.
. .
.

P.o.v // autora

Billie andava de um lado para o outro no seu escritório da casa subterrânea, em sua mente passa vários cenários de como S/n pode estar. Ela está ficando louca, não consegue achar a sua amada S/n, a sua soulmate. Sua belladonna.

A capô puxa o coro cabeludo tentando se acalmar, ela se senta na poltrona macia de olhos fechados e respira fundo. Finneas passa pela porta, Billie se levanta apressada em esperança de ser alguma notícia ou o paradeiro da itáliana, mas o ruivo nega com a cabeça, abalando as estruturas e rasgando a esperança que cresceu em seu peito.

ㅡ Porra! ㅡ Ela da um soco na mesa, um vaso cai no chão. Billie respira fundo pela vigésima vez. ㅡ Aquele desgraçado tem uma casa no céu, não é possível. ㅡ Ela se joga na cadeira, passando a mão no rosto.

ㅡ Procuramos em todos os lugares, Billie. Ele sumiu com elas. ㅡ Finneas murmurou, pensando na mulher e no bebê que ela carrega.

Já faz dois dias desde o ocorrido. Billie não para, ela caça como uma jogadora o outro jogador da linha que ousou a desafiar, tirando a carta mais importante para ela.

ㅡ Procuraram com o helicóptero? ㅡ A capô apoiou o antebraço na mesa, esperando por uma resposta. Finneas demorava para responder, ele parecia estar pensando. ㅡ Diga Finneas, sim ou não?

ㅡ Não, Billie. Essa seria o nosso último passo. ㅡ Ela se levantou, caminhando rapidamente até a porta. No meio do caminho, Billie se lembrou de um pequeno detalhe que a ajudaria e parou de andar, de frente para uma estante com diversas armas.

ㅡ O celular... ㅡ A capô sussurrou para ela mesma, e em um sopro, ela já estava sentada de volta no poltrona, entrando no sistema hacker em busca de S/n. ㅡ Finneas, ligue para o Adams. Precisamos dele. ㅡ O ruivo acentiu, pegando o telefone ao lado de Billie.

Enquanto isso, S/n está sentada no chão encarando a bandeja com um sanduíche com creme de avelã, de café da manhã. Ela pegou o copo com leite de amêndoas e bebeu um gole, seus dedos foram até o vidro, circulando a boca do copo, pensando em como as pessoas que ama estão agora.

S/n está dois sem contato com ninguém a não ser de um homem que a trás comida, ela tem três refeições boas ao dia, que para ela já está sendo um suficiente já que não sente fome. S/n está com as mesmas vestes, a mesma não tomou banho em torno desse tempo, não há chuveiro e nem uma torneira ali.

S/n se assusta com gritos vindo da sala, ela se levanta ouvindo passos no corredor, não tem nada para ela se defender, então, ela pega o que á em mãos, um copo de vidro e uma bandeja.

A porta é destrancada, Otávio passa por ela eufórico, S/n relaxa seus músculos mas ainda sim se mantém alerta. Ela ainda não confia no homem, e nem pretende.

ㅡ Venha, S/n! Venha já ver o espetáculo! ㅡ Ele sorri, seu sorriso é extremamente psicopata, S/n percebe isso e não sai do lugar. Otávio caminha até ela e pega no braço da garota, a puxando a força. ㅡ Se não vai por bem, vai por mal.

A garota tentava se soltar a todo custo, rendendo os calcanhares no chão ou se agarrando na porta, mas no final, ela acabou de machucando pelos apertos do Otávio, que estava louco. Os gritos foram se intensificando cada vez mais, os olhos da menina encheram de lágrimas quando ela notou que os gritos eram do seu pai.

Uma porta foi aberta, existe muita fumaça no local. Roger gritava desesperado, tentando se soltar de dois homens fortes que estavam o seu lado em frente para uma especie de latão, um latão gigantesco com óleo fervendo.