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ㅡ Vocês conhecem aquele cara? ㅡ Billie perguntou, tirando a arma da cintura. Respirei fundo tentando me acalmar.

ㅡ É o Matheo, Billie. ㅡ Falo, encarando a figura um pouco distante. ㅡ Ele veio cumprir a promessa. Veio buscar a mim e a Cláudia.

O corpo da capô ficou tenso, assim como o Finneas que correu para perto da mulher, também segurando uma arma. Matheo ficou na frente dos homens dele, sem nada em mãos, ela irá falar algo.

ㅡ Por que cortaram a música? Aaah, não necessidade... ㅡ Ele sorriu, um sorriso perverso que colocaria medo em qualquer um. ㅡ Não quero machucar ninguém, desejo apenas a minha menina e a irmã bastarda dela. ㅡ Franzi meu cenho, sabendo de que ele se tratava da minha pessoa.

ㅡ Já estou sem paciência com esses filhos da puta, Finneas. ㅡ Billie disse ao meu lado, ela ameaçou se levantar, mas eu a segurei.

ㅡ Está louca? Você vai morrer se ir sozinha! ㅡ Sussurro, ainda a segurando pelo braço.

ㅡ Estão ameaçando te tirar de mim, S/n. Quer mesmo que eu fique aqui parada, sabendo que querem levar a minha mulher? Não mesmo. ㅡ Ela disse, olhando fixamente nos meus olhos, e depois olhou de volta para o grupo.

ㅡ Cláudia, apareça, minha princesinha! ㅡ Matheo, um homem de olhos claros e baixinho disse, se levantando na ponta dos pés. ㅡ Não me faça machucar os seus amiguinhos.

Todos ficaram parados nos seus devidos lugares, olhei para Cláudia e para a Billie, que estava encarando Maggie do outro lado, meu pai estava ao lado dela, nos encarando. Papai fez um sinal disfarçado com a mão, girando o dedo para a esquerda aonde fica a saída, peguei na mão da Cláudia e me levantei, nos preparando para sair.

ㅡ Eu vi isso, senhor assassino de amantes. ㅡ Ele olhou para a nossa direção, puxei Cláudia para trás, pisando forte no chão, torcendo para achar logo a saída.

Passos eram ouvidos, estavam atrás de nós. Billie e Finneas estão atrás de nós, sendo escudo caso disparem uma bala. Eles já estavam perto, a porta da saída está bem a frente, não vai dar tempo. Viramos outros corredor as pressas, tiros já eram disparados no meio do salão.

Billie parou o que estava fazendo, nos fazendo parar também. Ela veio até mim e segurou nos dois lados do meu rosto, me dando um selinho demorado, minha testa estava franzida quando ela plantou um beijo no local, meus olhos lacrimejaram quando percebi o que ela estava fazendo.

ㅡ Não deixe nada acontecer com ela, Finneas. ㅡ Billie disse, o ruivo acentiu, olhei para ele indignada. Como ele vai deixar ela se matar assim?

ㅡ Não... Você vai morrer, Bill. ㅡ A última parte soou baixo, por conta do choro preso na minha garganta.

ㅡ Você não confia em mim, belladonna? ㅡ Ela pisca para mim, antes de dar um passo para trás e atravessar o corredor. Firmo para frente, mas Finneas me segura, olho para ele com cara feia, ele balança a cabeça em negação.

ㅡ Vá com ela, Finneas. Ela não vai conseguir sozinha! ㅡ Grito com ele, mas de nada adianta, Finneas me puxa para frente segundo o caminho.

As lágrimas já escorrem livremente pelo meu rosto. Me assusto com gritos em meio aos tiros, ando com a mente distante, torcendo para Billie estar bem.

ㅡ Ela já está conseguindo, S/n. ㅡ Finneas murmurou, abrindo a porta dando passagem. Eu ainda seguro firme a mão esquerda da minha irmã. ㅡ Billie é forte, treinada como uma máquina. Deveria se importar com quem está lá dentro com ela. Além disso, nossos colegas estão armados e já chamamos reforços, vão chegar em poucos minutos.

Soulmates |G!P| ✔️Onde histórias criam vida. Descubra agora