Vocês são cruéis em.... Não tem pena da Tereza, tadinha KKKKKK
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.Sinto duas mãos a cada lado do meu quadril, acordo assustada e me sento na cama no impulso, meu coração está disparado, me peito sobe e desce pesadamente diversas vezes. Billie está na minha frente segurando meus ombros, ela me olha com preocupação.
Eu suo frio, engulo seco lembrando do outro pesadelo, os braços da Billie circulam o meu corpo, a abraço, olho por cima de seu ombro, o trinco da porta está no chão junto da maçaneta. Coloco minhas mãos na axila da capô me apoiando em seu corpo, ela se senta na cama, me permito chorar enquanto sinto toques leves no meu cabelo.
ㅡ Foi um pesadelo, S/n. Não é real. Fica calma, eu tô aqui com você. ㅡ Ela murmurou no meu ouvido, apertei nosso abraço me sentindo segura com ela.
Acabei tendo outro pesadelo com o meu pai, foi como aquele dia, aconteceu as mesmas exatas coisas. Meu cérebro insiste em reproduzir isso como um filme repetitivo, eu não aguento mais ter pensamentos daquele dia, só consigo pensar no nível de filha putagem daquele ogro do Otávio. Se pudesse, faria ainda pior, com ácido sulfúrico.
A capô se ajeitou na cama de casal do quarto em que durmo, ela se encostou na cabeceira e me puxou para deitar em seus peito, abracei a cintura dela com força enquanto a mão da mesma está na minha cabeça me fazendo um carinho reconfortante, seu outro braço está na minha cintura.
Sinto o peso nas costas como se fosse uma extrema pecadora. Fui muito dura com a capô, sei disso, mas eu simplesmente não conseguia me controlar. A mágoa e a raiva estavam mexendo com a minha cabeça. Me arrependo disso, a tratei mal, ela me deu um presente e agora está aqui comigo, me dando colo depois de um pesadelo perturbador.
Já estava mais calma graças a Billie, ela faz uma massagem na minha nuca, me acalmando como mágica. Levantei a cabeça e olhos para a porta, eu ri pelo nariz enquanto secava o meu rosto com a minha regata.
ㅡ Billie, meu Deus. Você arrombou o trinco da porta. ㅡ Eu ri outra vez, passei minhas mãos por baixo dos meus olhos, a mulher atrás de mim também deu uma curta risada.
ㅡ É claro. Estava fazendo algo para comer quando ouvi você gritando daqui de cima, e a senhorita teve a audácia de trancar a porta. O que queria que fizesse? ㅡ Ela disse de um jeito brincalhão, juntei minhas mãos como sempre faço.
ㅡ Batesse na porta como uma pessoa normal? ㅡ Ergui uma sobrencelha, ela negou sorrindo de lado. O sorriso dela é tão bonito...
ㅡ Isso eu fiz, mas você não escutou. ㅡ Deu de ombros, neguei com a cabeça com um sorriso brincalhão. Ficamos se encarando por um tempo, já não estou encostada em seu corpo. ㅡ Por que está me olhando assim? Vai me matar?
ㅡ O quê? Não! ㅡ Eu ri, joguei minha cabeça para trás, fiz perna de índio enquanto Billie está do mesmo jeito de antes. ㅡ Você que está me olhando, eu não estou te olhando não.
ㅡ E como você sabe que estou te olhando se você não está me olhando? ㅡ Me calei, abaixei minha cabeça pensando em algum argumento, Billie ria da minha cara.
ㅡ Vai se foder, palhaça. ㅡ Revirei meus olhos, me encostei no peito dela outra vez, pousando minha mão em sua barriga, ela continua rindo, eu sorri ouvindo aquela risada.
Billie parou de riu aos poucos, voltei a abraça-la como se não estivéssemos brigado hoje mais cedo. Bocejei, olhei para o relógio no pulso da capô, marcam 19:24 da noite.
ㅡ Otávio está vivo, Billie? ㅡ Perguntei baixo, ela suspirou.
ㅡ Quando encontrei ele, estava disposta a mata-lo por ter ousado jogar comigo, mas quando passei pela porta e vi o óleo ainda fervendo, me perguntei o por que de não joga-lo naquele caldeirão. Os ossos dele estão ao lado dos ossos do seu pai, S/n.
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Soulmates |G!P| ✔️
FanfictionS/n é filha do capô da máfia italiana, e para proteger sua família, ela se casa com a capô da máfia americana, Billie O'Connell. Billie O'Connell... É assim que as pessoas a chamam, uma mulher fria e calculista, que não tem medo e nem paciência com...