S/n é filha do capô da máfia italiana, e para proteger sua família, ela se casa com a capô da máfia americana, Billie O'Connell.
Billie O'Connell... É assim que as pessoas a chamam, uma mulher fria e calculista, que não tem medo e nem paciência com...
ㅡ Gravado em 2022. Pessoal vocês ainda estão no começo desse livro, então vou tentar fazer com que vocês que estão lendo agora, entenderem a S/n de Soulmates.
Essa S/n não é burra e nem idiota, como vocês falam em cada parágrafo. A menina além de ter tido muitos, muitos traumas, tinha um apego muito grande no pai, que era um dos únicos que sobraram pra ela. Ela não sabe como é o mundo ainda, s/n foi criada de um jeito que nada além do limite fosse passado pra ela, e do nada, tudo isso muda, trazendo um misto de sentimentos. Os sentimentos da garota ficaram super aguçados por causa da mudança grande que ela teve na vida. Ela chora por "tudo" porque tudo atinge ela de uma forma absurda, mas ela vai mudando. Por favor, tentem entender a personagem antes de julgarem até mesmo a mim.
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ㅡ Está com medo de uma porta, S/n? ㅡ Billie disse, zombando do meu susto. Bufei dei um passo para trás ㅡ Ela está se preparando para abrir, só isso. Não precisa ter medo.
Eu não disse nada, fiquei parada esperando para que a porta abrisse. Olhei para os meus dedos do pé descobertos, fiquei brincando com eles enquanto a porta abria. Levantei minha cabeça para olhar a porta grande, quase que de um elevador, sendo aberta calmamente.
Abri minha boca e coloquei minha mão ali, arregalei meus olhos e soltei meu peso relaxando meus ombros. Vendo a beleza desse lugar, acho que ainda possa existir uma 8° maravilha no mundo.
Encarei a sala com meus olhos brilhando, nunca pensei que veria isso.
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Billie passa apressada pela minha frente, ela se joga no sofá em forma de "C". Observo a mesma suspirar pesado, se sentindo aliviada. Ela está em casa, a entendo muito bem.
Eu estava parada na sala igual um cachorro perdido, eu olhava para os lados procurando ver mais da beleza desse lugar. Não tem muita coisa, apen.s a sala com vários sofás, uma mesa grande em estilo antigo, outro sofá branco em forma de "L" na frente de uma TV enorme. Fixei em um corredor branco com luzes que levavam até outros dois corredores, consegui ver alguns quadros daqui. Ao fim do cômodo em que estamos, existe uma cozinha não muito grande com móveis modernos, ela não é tão grande mas tenho certeza que vale mais doque todas as jóias que eram da minha mãe, e não sou poucas e nem qualquer uma.
Andei até o sofá aonde Billie relaxava, sua cabeça estava encostada no sofá erguida para cima, enquanto ela estava solta no sofá, com as pernas um pouco abertas e as mãos na coxa, reparei que seus olhos estavam fechados.
ㅡ Eu posso me sentar, aqui? ㅡ Pergunto baixo, Billie não abre os olhos.
ㅡ Que pergunta mais idiota, S/n. É óbvio que pode, você também vai morar aqui agora.ㅡ Me sinto mais relaxada, me sento ao seu lado. Encaro os peixes passando pelo vidro, sorri olhando os amarelinhos, são tão fofinhos. Queria colocá-los em um potinho, mas acho que não vai ser preciso porque talvez vou ver eles todos os dias. ㅡ Está com fome?
