–Deve ser tão bom poder realizar um sonho. – disse Bianca suspirando.
–Depois você me conta como é. Vamos fazer isso agora ou trocar de roupa primeiro?
–Vamos acabar logo com isso. – disse Bianca. – Depois você pode dar pulos de alegria no banheiro.
–Claro, enquanto você abraça o travesseiro.
–Não estamos indo a lugar algum assim.
–Certo. Como você disse... vamos acabar logo com isso.
Bianca se levantou um pouco. Rafaella se encolheu.
–Só... relaxe. Você parece tão tensa. – pediu Bianca.
–Estou prestes a fazer a coisa mais constrangedora de toda a minha vida.
– É bom estar aqui para partilhar esse momento importante com você.
A carioca ajoelhou, ficando de frente para Rafaella, que ainda estava um tanto escorada nos travesseiros.
O único som que a mineira ouvia era das batidas do próprio coração. Bianca se aproximou, segurando-a pelos ombros e a trazendo para mais perto. A mão da carioca era quente e persuasiva.
Seus narizes se encontraram primeiro, e o de Rafaella se franziu graciosa e automaticamente. Bianca se controlou para não o morder, uma vontade inesperada e idiota. A mineira a olhava, as bochechas um tanto vermelhas. A carioca retribuiu o olhar, sentindo-a tensa.
Começou beijando seus lábios quase que sem querer, mas eles se entreabriram exatamente como Bianca havia imaginado que iriam. E então jogou pela janela aquela ideia bonitinha de fazer tudo devagar, e a beijou de verdade.
Rafaella não poderia nem de longe ter se preparado para aquilo, então fechou os olhos e mal se concentrou em beijá-la de volta.
A mineira era doce de uma forma que Bianca desconhecia, antes que desse por si a tinha em seu colo.
Rafaella tinha as mãos em seus ombros, Bianca sequer sentiu quando as unhas dela se cravaram em sua pele; o que poderia esperar depois de deslizar a mão de sua cintura até a lateral dos seus seios?
Era óbvio que Rafaella não estava usando sutiã, e aquilo nunca antes havia seduzido tanto Bianca. Apenas tecido branco e macio a separava da pele da mineira, e foi absurdamente fácil encontrar o pequeno zíper em suas costas.
Interrompeu o beijo, parando no lugar ao ver aquele rosto lindo todo vermelho, os olhos verdes se abrindo devagar. Aqueles segundos de contemplação, contudo, tiveram seu preço. - Rafaella se recompôs fácil demais, sentindo onde a mão de Bianca estava e se afastando.
A mineira parecia quase assustada e Bianca percebeu que não chegaria a lugar algum naquela noite. Sem paciência para ouvi-la dizer que havia ultrapassado os limites, quando Rafaella não havia feito esforço algum para impedi-la, balançou a cabeça e se levantou da cama.
– Bianca...
E não ajudava em nada o fato de Rafaella estar linda naquela cama, a saia do vestido branco espalhada pelo colchão aos seus pés. Bianca sentiu a própria respiração difícil, e perguntou-se como nunca a havia desejado antes.
– Eu vou tomar um banho. - decidiu, lhe dando as costas. Precisava mais ficar sozinha do que qualquer outra coisa, ou então lhe daria um motivo de verdade para reclamar sobre limites.
X---X
Rafaella afundou-se nos travesseiros ao ouvir a porta do banheiro bater. Seu corpo ainda estava quente, e isso a assustava.
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O Experimento
FanfictionUm milhão de dólares, esse era o valor do prêmio que a maior rede de cientistas do mundo estava oferecendo para duas pessoas que fossem escolhidas para fazer parte de um experimento social. Esse experimento se baseava em colocar duas pessoas de pers...