37.

779 101 15
                                    

1/10

Quando Rafaella saiu do banheiro de camisola, Bianca já estava de pijama a esperando deitada na cama.

A mineira se deitou ao lado dela e Bianca percebeu que Rafaella havia tentado ocultar a vermelhidão do rosto o lavando vezes seguidas, mas suspeitava que ela havia chorado mais.

Rafaella se cobriu e se virou para Bianca.

-Sabe o que eu acho? - perguntou a carioca baixinho.

-Hum?

-Nós podemos inverter isso.

-E como?

-Eu vou provar para você que você mais me ama que me odeia - disse Bianca, acariciando o rosto de Rafaella carinhosamente.

A mineira enrubesceu.

-Bianca, não é algo pelo qual lutar. Não faça isso, só vai nos fazer sofrer ainda mais.

-Você é algo pelo qual vale a pena lutar. Eu só peço que não proteste. Esqueça sua mãe, vamos passar amanhã realmente como um casal.

-Você quer provar para Gizelly que nos amamos... e assim fazê-­la nos ajudar com a minha mãe? Bianca, isso não vai adiantar.

-Não pense nisso, deixe tudo comigo, eu dou um jeito.

-Eu... eu não sei.

-Então não se preocupe com isso. - pediu Bianca, a abraçando pela cintura e a trazendo para perto. - Vai dar tudo certo.

Rafaella a abraçou devagar, como se estivesse incerta.

-Obrigada - sussurrou, a cabeça em seu ombro, o nariz roçando seu pescoço.

-Eu amo você - disse Bianca.

-Hoje mais cedo... quando você disse e eu não... eu quebrei o Roteiro.

-Pode dizer agora. Gizelly sabe que esse é o momento perfeito.

Rafaella sorriu.

-Eu amo você, Bianca.

Era como se fogos de artifício estivessem estourando em todos os lugares possíveis, com um sorriso irrefreável, Bianca se aproximou o suficiente para encostar seus lábios.

-Repete? - pediu.

-Eu amo você, Bianca. - disse Rafaella sorrindo, só para agradá-­la.

E Bianca a beijou.

🗼

Veio aí. 

O ExperimentoOnde histórias criam vida. Descubra agora