7º Passear de barco
8º Ter um lindo jantar romântico no salão do barco
9º Voltar para casa
–Eu vou ao banheiro primeiro – disse Rafaella subindo as escadas.
–Aham – concordou Bianca analisando a sala de estar, já familiar. Parecia intocada.
–Saudades? – Debochou Rafaella, parando no meio do caminho.
Bianca rolou os olhos.
x-x
Quando a mineira saiu pela porta lateral da cozinha, viu que Bianca estava retirando a proteção de plástico forrado que cobria o barco ancorado a alguns metros dali. Era um barco muito bonito, percebeu a mineira. Branco, não muito grande, janelas e portas em um azul-marinho náutico.
De fato, haviam boias salva vidas alaranjadas penduradas. Rafaella riu se aproximando.
–O que foi? – Perguntou Bianca, vendo-a rir.
–Tem até boias salva-vidas. – apontou.
–Você diz como se fossem inúteis – respondeu Bianca.
Rafaella rolou os olhos enquanto Bianca abria a porta. Entraram na cabine de controle do piloto, totalmente moderna.
–Prefere um timão? – Sugeriu Rafaella, inocentemente. Bianca deu de ombros.
–Qualquer coisa serve. Em barcos, eu me viro.
Rafaella viu ainda, ao fundo, uma pequena cozinha e uma copa. Subiu uma escada que dava para uma suíte de teto baixo, acalentadora e confortável. Voltou ao térreo e viu que Bianca estava descendo outra escada, que dava para a parte submergível do barco.
–Legal. – disse Rafaella, deparando-se com um aposento repleto de sofás, livros, mapas e globos terrestres. Um perfeito escritório da marinha antiga.
–Vamos ver se esse negócio funciona. – disse a carioca, voltando a subir as escadas, mas Rafaella permaneceu ali.
x-x
Bianca teria que agradecer aos cientistas mais tarde, definitivamente. Depois de tudo que passou nos últimos dias, dirigir um barco era exatamente a terapia que ela precisava.
Posicionou os comandos automáticos e saiu para o convés, rindo consigo mesma ao encontrar um antigo timão de enfeite.
–Nada que eu já não tenha lido. – comentou Rafaella, encontrando Bianca parada no convés, observando o mar de forma compenetrada.
–Mas você passou um bom tempo lá dentro.
–Só pensando. – E Rafaella suspirou. À bombordo, no horizonte, o Sol estava se pondo.
–Ah.
Elas ficaram em silêncio, olhando o Sol se pôr lentamente.
–Hoje foi um dia maluco. – sussurrou Rafaella.
–Hum? – Fez Bianca, desviando o olhar do sol para olhar para a mineira.
–Eu acordo abraçada com você. Fazemos compras juntas.
–Você fica com ciúme do rapaz inocente da loja. – sugeriu Bianca, interrompendo-a.
– Fazemos um piquenique às margens do rio Sena! – Continuou Rafaella ignorando a interrupção.
–Certo – concordou Bianca, rindo. – Essa parte foi muito... non sense.
Rafaella riu.
–Completamente! Nós brincamos de pega-pega!
VOCÊ ESTÁ LENDO
O Experimento
FanfictionUm milhão de dólares, esse era o valor do prêmio que a maior rede de cientistas do mundo estava oferecendo para duas pessoas que fossem escolhidas para fazer parte de um experimento social. Esse experimento se baseava em colocar duas pessoas de pers...