E SE ELA QUISER? • VINNIE HACKER

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Vinnie

_"To com saudade", falei e Sarah ficou alguns segundos quieta, até responder que também estava.
Eu já havia viajado outras vezes mais essa era a única que eu não me aguentava de vontade de estar com ela,  ela com o fim das gravações, com o fim da gravidez, com o fim da jornada de Sarah na agência sentia que ela precisava mais de mim e eu sempre precisava dela na mesma intensidade.

_"Te ligo assim que chegar lá tá?", falei.
_"Ta bom, você comprou um presente pra Leo?", ela perguntou, fiz careta por ter esquecido, não precisei nem responder pois ela sabia a resposta, "antes de chegar lá compre ok?", ela mandou.
_"Compro, juro", falei.
_"Te amo lindo", Sarah falou.
_"Te amo também, vocês duas", falei e desliguei.
Olhei pela janela vendo à vista incrível dos campos floridos no qual o trem cruzava, era muito bonito, tirei uma foto de tão bonito que tinha achado e mandei pra Sarah.
Em algumas horas cheguei em Seattle e o dia como a maioria de Seattle era chuvoso e frio, mais eu gostava.
Meu pai me esperava na plataforma e me levou pra casa, enfim iria conhecer meu sobrinho e ficar um tempo com meus pais.

Leo era um bebê super calmo e loirinho, parecia com Reggie, havia puxado nossa família, Katerine parecia bem mais dócil com o fim da gravidez e a vinda de Leo, ou talvez por que Sarah não se encontrava lá, minha mãe estava uma vó babona, e eu não via a hora da minha bebê chegar pra aproveitar aquilo com Leo.
Estava feliz de o destino nos dar uma filha com idade tão próxima ao filho de Reggie, me lembrei de mim e dele quando crianças.
_"Eu vou levar Leo pra casa pra dormir tá pessoal? Boa noite", Katerine falou saindo levando Leo.
_"Reggie parabéns mano, o bebê é lindo, tô feliz por vocês", falei e Reggie sorriu agradecendo, eu via a felicidade dele era notável o quanto ser pai o deixou feliz.

_"Sua hora vai chegar logo ein, tá preparado?", Reggie perguntou.
_"Preparado eu estou, mais não sei se suficiente", falei e Reggie me olhou não entendendo.
_"As vezes eu me pego pensando será que eu vou ser pra elas tudo que elas precisam?", falei tentando me expressar da melhor forma.
_"Uhm...", ele fez, parecia que não tinha entendido.
_"Reggie as vezes eu olho pra Sarah e vejo ela tão preparada, tão certa de como as coisas na maternidade funcionam, e eu me vejo tão inexperiente sabe, eu num sei nem dar banho num bebê, trocar fralda, tenho medo de não conseguir dar conta como ela parece que vai dar entendeu e eu quero ajudar, ser bom sabe", falei.

Reggie pensou um pouco quieto, minha mãe havia ido com Kate pra casa de meu irmão apenas se certificar que o bebê dormiria bem como uma boa vovó babona, meu pai já estava dormindo a um tempo e eu e Reggie estávamos tendo a conversa sozinhos na cozinha da casa da minha mãe.
Eu olhava minha cerveja concentrado quando Reggie falou e olhei pra ele.
_"Eu entendi o que quer dizer Vinnie", Reggie falou e se ajeitou na cadeira ficar mais direto pra mim.
_"Vinnie mães e pais são diferentes e se desenvolvem diferentes", Reggie falou e eu olhei revirando os olhos como se já soubesse daquilo, "Vinnie as mães já viram mães assim que a gravidez começa, elas sentem o bebê na barriga, o sentimento materno começa a partir do positivo é esse sentimento crescem dentro delas, mais nos, pais, só ativamos o modo paterno, só viramos a chavinha quando pegamos o bebê sabe, é o que aconteceu comigo, lógico eu já sabia que seria pai, que eu teria que ser um bom pai, mais é como instinto, você só virá quando você precisa encarar sabe, o bebê tá ali no seu colo e você precisa se virar, segurar bem, limpar, e como num instinto você começa a se virar e aprender rápido", Reggie falou e eu rapidamente entendi tudo que ele queria falar.

Mães são um ser sagrado e claro que elas iriam saber cuidar melhor que nós e antes, e eu iria conseguir quando fosse chegada a hora.
_"Valeu Reggie, obrigada, sinto falta de conversar com você", falei e Reggie bateu na minha mão.
_"Eu também Vinnie", Reggie falou.
_"To orgulhoso do pai que tá se tornando irmão, o garoto é lindo", falei e Reggie sorriu.
_"É a minha cara né?", meu irmão perguntou e eu assenti.

Entrei no quarto de hóspedes da casa da minha mãe, aonde minhas malas na estavam, tomei uma banho e deitei me sentindo exausto.
Peguei o celular discando pra Sarah que não atendeu, 'coração palpitando", calma, olhei o horário, era 22hs, ela poderia estar dormindo.
Disquei novamente e enfim ela atendeu com voz rouca, estava mesmo dormindo.
_"Oi", ela disse.
_"Oi linda, tava dormindo né?", perguntei.
_"Sim, peguei no sono aqui", Sarah falou sonolenta.
_"Então vou te deixar dormir", falei.
_"Não, não, agora já acordei, me conta e Leo?", Sarah perguntou sobre o mais novo integrante da família.
_"É uma graça Sarah, puxou a minha família", falei.
_"Comprou o presente?", ela perguntou e de novo eu fiquei quieto.
_"Vinnie", ela falou me repreendendo.
_"Esqueci, desculpa, eu falei pra Reggie que tinha esquecido mais vou comprar juro, antes de sair daqui no domingo", assegurei.
_"Eu tô com saudade amor", Sarah falou e percebi que sorriu ouvindo aquilo, "Essa casa fica tão silenciosa sem você".
_"Eu também tô com saudade linda", falei.
_"Queria você aqui comigo", ela disse e eu pensei a mesma coisa, queria estar deitado com ela na nossa cama.

_"Fazendo amor...", ela sussurrou, sinal vermelho acendeu, e como se fosse mágica senti meu pau latejar querendo dar sinal de vida.
_"Num me faz pensar nisso", falei já pensando, ela entraria no 7 mês de gravidez e por consequência diminuímos a frequência e a intensidade, não por isso prejudicar a bebê, mais pelo cansaço mesmo que Sarah sentia.
_"Ta de pau duro né?", Sarah perguntou, ela me conhecia, podíamos passar anos juntos, amadurecermos, envelhecermos, mais quando o assunto era sexual me sentia um adolescente tarado por ela.

_"Ta", falei quase sussurrando olhando o volume que se formava na minha bermuda.
_"Serio? Ta excitado?", Sarah perguntou baixinho na ligação e aquilo me fez estremecer, não era possível que aquilo tava acontecendo mesmo, respirei fundo me imaginando comendo ela gostoso na nossa cama.
_"Bate uma pra mim", ela pediu e eu cheguei a tirar o telefone do ouvido com os arrepio que senti com o pedido dela.
Eu com certeza obedeceria como um bom garoto.
_"Sarah..." sussurrei e ela manteve a respiração no telefone, não fazíamos muito isso, nunca ficávamos separados o tempo o bastante pra sentirmos saudade de transar pra aquele sexo por telefone.

_"Eu bato só se você se tocar também", pedi colocando a mão por dentro do meu shorts.
Sarah ficou um tempo em silêncio e eu apenas escutava sua respiração.
_"Eu já tô", ela disse e eu mordi meus lábios imaginando ela se dando prazer.
Tirei meu pau pra fora, deixei escapar um pré gozo e passei no meu pau o deixando lubrificado pra ficar mais fácil pra bater.
Comecei com movimentos de sobe e desce devagar, de acordo com a respiração que eu ouvia pelo telefone.
_"Eu quero te comer", falei.
_"Você vai assim que voltar", ela falou ofegante.
_"Vou?", perguntei sussurrando.
_"Eu vou sentar no seu pau bem devagarinho", ouvir aquilo me fez lembrar dela gemendo sentando no meu pau cheia de tesão, ouvi sua respiração ficar mais pesava, mais ofegante, imaginei nela se tocando, e intensifiquei meus movimentos subindo e descendo a mão pelo meu pau a desejando mais que tudo, eu a ouvi gemer do outro lado da linha, 'cacete' e sem quase nem perceber gozei colocando meu pau pra cima pra despegar meu líquido na minha barriga, melhor que sejam a cama.

_"Cacete", falei e ela riu do outro lado.
_"Gostoso", ela exclamou tentando voltar sua respiração ao normal.
_"Você me deixa louco", falei, eu era louco naquela mulher e ela ser exatamente como ela era me fazia ser cada vez mais apaixonado, seu jeito frágil e forte, hora gentil e hora brava, ser perfeitinha e errar, seu jeito angelical e safada, era tudo na dose perfeita pra mim.

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