E SE ELA QUISER? • VINNIE HACKER

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_"Reggie, oi, posso conversar com Katerine?", Reggie estava encostado na cabeceira da cama e sentou olhando pra mim sem saber o que fazer, "A sós!", pedi e ele olhou pra Katerine que assentiu e ele levantou saindo do quarto olhando pra nós duas.
Katty me encarava, não sorriamos, não olhávamos bravas um pra outra nada, apenas nos ilhávamos, coloquei as sacolas ao lado da cama no chão e sentei na cama.
_"Bom a gente precisa conversar sobre essa relação de merda que a gente tem", disse e Katerine concordou se endireitando não cama.
_"É óbvio que a gente não se gosta, é isso não vai mudar, mais precisamos começar a se respeitar, por que você é da família, e vai dar a luz ao meu sobrinho...", falei olhando fixamente pra ela que continuava a me encarar.

_"Você veio a minha casa e me falou muita merda...", disse e  Katerine me interrompeu.
_"Me desculpa mesmo ter tocado no assunto do aborto, eu não tenho direito", Katerine disse.
_"É você não tem, aconteceu muito antes de você aparecer na família e você não sabe o quanto a gente sofreu por isso, se você não estivesse grávida com certeza eu teria te expulsado de casa aos chutes", disse ela riu baixinho.
_"Não tô brincando, eu iria mesmo", disse e ela ficou sem graça.
_"Só me desculpe por isso, e obrigada por ter vindo correndo pra me levar pro médico hoje", Katty parecia mesmo sem graça com isso.
_"Fiz isso por ele, não por você", disse olhando pra barriga dela.
_"É eu sei!", Katty disse.

_"Sei que deve te incomodar sobre a questão da casa mais de verdade, Vinnie faz isso por amor a Reggie, não damos uma esmola, não queremos nada em troca, vocês não precisam pagar, ajudamos por que queremos, e espero continuar a ajudar até a casa estar completa pra receber o seu filho", disse e ela assentiu.
_"Você é mãe do meu sobrinho e eu sou casada com seu cunhado, então a gente vai ter que começar a se respeitar, não quero sua amizade só quero ter uma boa convivência", disse e ela pareceu concordar me esticando a mão pra um aperto como um acordo.
Assim que soltei a mão dela eu me virei para as sacolas que estava ali.
_"E isso é pra ele, não tem nada pra você", disse sorrindo, e ela se esticou pra olhar.
Entreguei os pacotes embrulhados pra ela e ela sorriu abrindo eles.
Não éramos amigas, não iríamos ser, mais o primeiro passo pro fim dessa guerra foi dado.

Sai do quarto a deixando com os presente e vi todos sentados do lado de fora atentos olhando pra mim, parecia uma plateia curiosa pra saber se estávamos vivas ainda. Peguei uma taça e fui até onde meus sogros e Vinnie estavam sentados.
E Reggie levantou indo pro quarto pra ver se estava tudo bem com a mulher dele e sentei ao lado de Vinnie
_"Eae?", Vinnie perguntou.
_"Ta tudo bem gente", disse rindo.
E contei o que tinha acontecido e Vinnie sorria feliz.
_"E como foi na reunião hoje?", perguntei e Vinnie falou que foi só uma pré reunião aonde colocaram algumas propostas.
_"Estão querendo me integrar a Fox", Vinnie explicou e eu não entendia muito bem sobre emissoras e que ele e o sócio dele iriam descurtir quais propostas mais chamavam atenção pra carreira de Vinnie. Eu preferia não dar opinião em relação as escolhas que Vinnie deveria ou não fazer na carreira dele.

_"Obrigada pelos presentes Sarah", Reggie apareceu me dando um beijo.
_"Por nada, eu queria comprar a loja inteira, mais comprei só metade", disse olhando pra Vinnie.
_"Serio?", Vinnie perguntou fingindo preocupação.
_"Você vê quando a fatura chegar", disse rindo, e Vinnie fez um gesto de facada no peito fazendo Maria rir.
_"Estávamos querendo pedir japonês Sarah, o que acho?", Maria disse e eu aplaudi.
_"Uhm acho ótimo", respondi.
_"Pede então Vinnie, eu vou lá ver os presentes que a Sarah deu", Maria disse levantando e indo pro quarto.
Vinnie já começou a fazer o pedido pelo aplicativo do restaurante japonês que amávamos pedir e eu me encostei nele.
_"Quer edamame?", Vinnie perguntou e eu assenti olhando o pedido que ele fazia, "E esse combo?".
_"Só fechar o pedido que eu acho que já tem muita comida", disse levantando e Vinnie ainda olhava o cardápio e levantei, "Vou tomar um banho".

Passei na frente do quarto de hóspedes e Maria e Katty olhavam as roupinhas que tinha ganhado, fiquei feliz de ter dado elas, já imaginava o dia que seria eu grávida e Maria vendo as roupinhas comigo.
Entrei no meu quarto indo ao banheiro, fiz minhas necessidades e tirei a roupa ligando o chuveiro e entrando no banho.
Passei shampoo nos cabelos e ensaboava fazendo muita espuma, quando abri os olhos Vinnie estava parado na porta do banheiro me dando um susto.
_"Cacete!", disse dando um pulinho.
_"Posso entrar?", Vinnie perguntou.
Me lembrei do combinado com Luke da greve de sexo, além dos meus sogros ainda estarem em casa, eles estavam sempre atrás de mim ou de Vinnie, logo iriam chamar.

_"Não, me deixa tomar um banho", disse me virando de costas ouvindo Vinnie trancar a porta.
_"Eu não tomei banho ainda hoje", Vinnie argumentou tirando a camiseta e eu olhei já entendendo a intenção dele.
_"Então espera eu sair do banho e você entra", disse.
_"Me deixa entrar agora?", Vinnie pediu com cara de coitado me fazendo sorrir e ele tirou a calça com a cueca e abriu o box e entrando comigo.
_"Eu já tô saindo", disse passando o condicionador rápido olhando pra Vinnie entrando de baixo do jato do chuveiro, "cacete, que homem perfeito", pensei olhando seu abdômen, evitando olhar pro rosto dele por que sabia que ele me olhava, e tinha coisas que eram difíceis de resistir, como a mania de passar a língua entre os dentes.

_"Vem cá", Vinnie chamou e eu não me movi, eu já nem lembrava quando tinha sido a última vez que transamos. A água descia do cabelo comprido loiro dele, pingava do queixo perfeito dele indo para o abdômen trincado dele, passando pelas tatuagens em especial a de aranha que tem no externo, passava pela suas entradas na virilha indo até seu membro, como que recusa um homem desses?

Nessas horas ninguém vem nos procurar, ninguém chama nosso nome, pra me tirar desse transe.
_"Vem lava o cabelo", Vinnie disse me olhando passando o condicionador entre o cabelo olhando pro corpo dele. Talvez eu começasse com a greve depois de uma rapidinha aqui no chuveiro, talvez. Vinnie se afastou do jato do chuveiro me dando o lugar e fui até me virando lavando o cabelo.
Senti a mão de Vinnie encostar na minha cintura, me virando pra ele que já estava bem perto, minha altura para a altura de Vinnie deixava meus olhos retos com a boca dele que estava entreaberta com um sorrisinho malicioso, Vinnie passou a mão entre os cabelos colocando eles pra trás me fez suspirar.

Senti a mão de Vinnie subir da cintura até abaixo dos meus seios e arfei, o sorriso malicioso de Vinnie virou aquela maldiva língua passando entre os dentes e eu fiz o máximo de força pra não ceder e me afastei me virando saindo de perto.
Quando senti a mão de Vinnie alcançar meu cabelo e me puxar pra ele de novo colando nossas bocas mais não era um beijo.
_"Você vai me deixar com vontade?", Vinnie falava grudado em mim e sentia a respiração dele ofegante e me sentia queimar de desejo.

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