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Sou incapaz de me controlar

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Sou incapaz de me controlar. Sei que isso é só um contrato. Sei que a Babi não gosta de mim. Sei que ela não teve outra opção senão aceitar ser minha noiva por dois meses. Mas eu não sei como ela pode ter um encanto tão perigoso assim.

Durante toda a minha vida inteira, fui treinado para me autocontrolar, foram situações terríveis. Fiquei uma madrugada inteira, molhado, no quintal de casa com uma temperatura chegando a 5°C. Eu tremia de frio, mas tive que a prender a controlar minha vontade de correr pra casa e me aquecer em um cobertor. Eu só tinha 9 anos. E olha que esse nem foi o treinamento mais pesado. Mas nenhuma dessas coisas parece me ajudar agora a controlar essa vontade louca que eu tenho de beijar a Babi freneticamente.

Fico me perguntando se ela sabe o poder de sedução que tem. Talvez a sua ingenuidade potencializa isso.

– Você está perfeita... – Digo, sem conter a língua.

Realmente está. O vestido vermelho entrou em contraste com sua pele e seus cabelos, suas curvas estão mais valorizadas e o seios... Ah, estão em destaque.

Minhas mãos não saem de sua pele, pelo contrário, dessem pela lateral de seu tronco até se encaixarem perfeitamente na cintura. Se controle Victor Augusto Paviole! Mas minha mente grita algo que o corpo não vai reagir. Afasto com a mão direta o cabelo de Babi e lhe dou um beijo no pescoço.

Sinto Babi se derreter nas minhas mãos, ou talvez seja eu? Eu sei que o momento está bom e mesmo sendo surtada com meus toques, ela não me afasta nem por um segundo. Dou uma risadinha contra a pele macia de minha noiva por contrato.

Serão longos dois meses... Tudo isso não pode ser meu, infelizmente.

– Você precisa d... – Uma atendente idiota estraga nosso momento, entrando no provador.

Tanto eu quanto Babi parecemos despertar daquele transe. Ficamos desconcertados na presença da atendente intrometida. Parece que fomos pegos com a boca na botija. Mas, eu me sinto com mais raiva que com timidez. Era um momento tão bom...

– Saia. – Digo entre dentes. A atendente me olha com pavor e sai lentamente caminhando de costas.

Dou uma olhada em Babi e ela está tão vermelha que parece ter colocado pedaços do vestido na bochecha. É aí que percebo. Ela está linda demais nessa roupa e vai chamar muitos olhares sobre ela, alguns desses que eu tenho raiva só de pensar. E isso consegue me deixar mais irritado que a atendente.

– Acho melhor você escolher outro vestido. – Digo, sem humor.

– Por que? – Babi troca sua expressão de tímida por uma de confusa.

– Vai ficar muito grande na parte de baixo para você, está até arrastando no chão. – Eu menti tão feio que nem eu mesmo acreditei.

– Mas se eu usar um salto pode dar cer...

Um Mafioso para Amar | BABICTOROnde histórias criam vida. Descubra agora