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A Babi está diferente

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A Babi está diferente. Aconteceu alguma coisa, só não sei o que pode ser. Nos últimos dias, venho sendo mais gentil do que costumo ser com ela. Uma parte de mim quer agradar a Babi, fazer as coisas que ela gosta. E isso está me deixando maluco porque não sei qual a razão por eu estar agindo assim.

Bárbara está no provador a quinze minutos e não é possível que ela passa tudo isso só para colocar um vestido. Será que ela está bem? E se ela caiu e se machucou? Não, eu teria ouvido. Mas o pior... Será que ela está me evitando?

– Terminou de se trocar? – Pergunto, na esperança de obter algum sinal de vida lá de dentro do provador.

– Sim, já estou saindo. – Ouço ela responde.

De repente, sinto-me nervoso. Quando escolhi esse vestido, só tinha em mente que ele é perfeito para a Babi, desde então, venho imaginando como ela ficará vestida nele e imagino com mais frequência ainda eu mesmo tirando-o de seu corpo.

Ela enrola mais um ou dois minutos lá dentro do provador o que me deixa uma pilha de nervos. Estou ao ponto de levantar e ir ver com meus próprios olhos de uma vez por todas. No entanto, não é preciso. Logo vejo a sua delicada mão puxar as cortinas de seda do provador e de lá ela sai. Fico impressionado. A Babi está muito mais linda do que eu imaginava nesse vestido. Sinto minha boca se deslocar para baixo e assim permanecer por muito tempo. Não consigo nem piscar. Meu pomo-de-Adão sobe e desce o tempo todo.

Vejo a Babi caminhar até a plataforma redonda e subir nela. Nitidamente, está tímida, ela não sabe, porém, que está linda e muito, muito sensual.

– Ficou feio em mim, não é? – Ela pergunta, com a voz baixa e olhando o chão.

– Claro que não, Babi. Porque acha isso? – Pergunto ainda chocado com a sua beleza. Por que eu nunca reparei tanto em como a Babi é bonita igual a hoje?

– Você ficou calado.

Eu olho cada parte do seu corpo. O vestido acentua suas curvas e o detalhe da parte de cima do vestido... meu Deus, dá uma amostra privilegiada da curvatura dos seus seios. Sua clavícula a mostra me deixa quase doido; tenho um fetiche por beijos nessa região do corpo. Lembro-me, então, do nosso último beijo e em como fui burro por não ter a beijado ali. Mas quem sabe eu não teria conseguido parar se fizesse isso...

Babi vê que continuo calado e me olha. Não sei como minha expressão deve estar agora, só sei que sinto um calor percorrer todo o meu corpo. Eu estou hipnotizado por ela.

– Você está perfeita, mio amore. – Eu digo não tão alto, mais para mim do que pra ela.

– Ah, por favor, não precisa me chamar assim. Ninguém está olhando.

A Babi diz isso e eu saio um pouco do transe. Olho confuso para ela, me levantando.

– Como assim? – Pergunto me aproximando.

Um Mafioso para Amar | BABICTOROnde histórias criam vida. Descubra agora