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O dia amanheceu com um céu acinzentado que, com o passar das horas, começou a ficar mais claro

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O dia amanheceu com um céu acinzentado que, com o passar das horas, começou a ficar mais claro. Coringa e eu já estamos há uma semana nesse hotel, e por mais que tudo aqui seja lindo e chique, eu já estou começando a ficar inquieta. Ainda mais depois do que aconteceu...

Parece que o dia de conhecer a família de Coringa está chegando; hoje no café da manhã ele comentou sobre isso. Aproveitei a oportunidade para saber mais sobre eles.

Ele me contou que em sua casa moram seis pessoas, contando com ele. A primeira pessoa que ele destaca é o seu pai, o atual chefe da Máfia Paviole. Já fui avisada para me preparar, porque o velho não é de muitos amigos. Ele é muito sério e não é fácil de agradar, o que me deixa surpresa, uma vez que soube que ele é do tipo de home que acredita no amor. Na verdade, acho que o amor ao qual o pai de Coringa se refere é totalmente diferente.

Depois do pai, Coringa fala sobre seus dois irmãos, quer dizer, só um deles, porque o Crusher já conheço. Saber sobre o Melchior me deixa bastante curiosa porque, em primeiro lugar, ele é o irmão mais novo e eu penso: como deve ser ver uma criança com nome de velho? Pelo menos eu acho que ele é uma criança, ou deve estar entrando na adolescência, mas de alguma forma não consigo associar seu nome a uma imagem juvenil. Ao ouvir esse nome peculiar, imagino apenas um idoso que gosta de colônia de supermercado e rega suas plantas pela manhã cedinho.

Na casa do Coringa mora também um primo dele, apelidado de Bak, que é um dos consiglieres da máfia deles. Ele tem uma filhinha, que também mora lá, chamada Samantha. De todos, a garotinha é a única que quero conhecer de verdade, porque, pelo visto é a única "mulher" em uma casa cheia de homens. Será que ela gostará de mim? Não seja tola, ninguém precisa gostar de você, é só uma encenação. Penso.

Perdida em meus pensamentos sobre minha conversa mais cedo com Coringa sobre sua família, eu acabo não percebendo que há alguém batendo na minha porta. Levanto da cadeira de balanço da varanda e vou atender.

É Coringa. Parece que ele não se cansa de vir ao meu quarto. Está o tempo todo aqui.

– Oi. Quer entrar?

– Não precisa. – Ele balança uma mão no ar enquanto a outra está guardada no bolso – Só vim dizer que em quinze minutos estarei te esperando para ir fazer umas compras no centro.

– De novo? – Arqueio as sobrancelhas – Eu já tenho tudo que preciso de roupas.

– Na verdade, vamos comprar outras coisas.

– Entendi.

– Esteja pronta em quinze minutos, sem atrasos dessa vez.

Sorrio levemente da provocação de Coringa. Ontem eu acabei dormindo demais e perdi o horário marcado do treino que combinamos.

– Sim, senhor.

Fecho a porta atrás de mim e me dirijo ao closet. Procuro entre as peças que Coringa comprou para mim alguma roupa legal para um passeio. Acabo escolhendo um estilo que combina muito combina: calça caqui em um tom verde limão e uma blusa branca com um detalhe discreto no pequeno bolso do peito esquerdo. Mesmo que eu tenha comprado saias e vestidos, eu ainda não consigo me acostumar vestindo isso, então, tento usar todas as combinações possíveis de calça.

Um Mafioso para Amar | BABICTOROnde histórias criam vida. Descubra agora