VOLTEI GALERA! E DE NOTEBOOOK! VENCEMOS!!!!É issooo!! Depois de um PARTO de escrita com celular velho que o teclado bugou, sem notebook, agora estou de notebook e celular operante! E com a vinda do notebook, enfim uma frequência decente de postagens!!!Pois bem, aqui estamos com vislumbres do pessoal após a Batalha de Sokovia, e vão se preparando, que o capítulo que vem é o CASAMENTO ROMANOGERS!!!!!!Sem mais delongas, boa leitura!!
Steve se sentiu imergir num oceano letárgico de escuridão; experimentava uma forte pressão em todo o corpo, e muito vestigialmente havia algo como... dor? Mas sua mente se via perdida num oceano vazio e denso no qual tentava nadar, mas acabava arrastado como uma folha na correnteza. Ouvia vagamente gritos, e algo parecia atingir seu peito... Natasha? Tentou falar algo, mas a escuridão confortável o tragou novamente. Sentiu-se ser erguido. Vazio. Agulhas e pontas e canos o cutucavam. Escuridão. Vozes abafadas conversando, e então os lapsos de consciência desapareceram, deixando-o completamente imerso no negro oceano vazio.
A próxima coisa que percebeu veio após um tempo aparentemente infinito; o som de um monitor cardíaco... duas pessoas respirando. Sentiu seu próprio corpo, os acessos espetados em seus braços, a máscara de oxigênio sob suas narinas... A muito custo, conseguiu abrir os olhos, vendo a figura adormecida de Natasha: os cabelos bagunçados, rosto marcado por hematomas e cortes da batalha suturados, vestida com suéter e calça de moletom, parecia ter adormecido enquanto o observava; lágrimas secas manchavam suas bochechas e os lábios estavam rachados e ressequidos do sal. Isso era algo que ele não esperava ver...
O quarto era branco e cinza, com duas poltronas verde-água onde Sam e Natasha se acomodavam, adormecidos; a cama de hospital era maior que o normal, adaptada para o Capitão, com cobertas turquesas. Uma janela ampla, basculante, permitia iluminação e ventilação, e a TV estava ligada num canal de documentários – ele imediatamente soube que fora Natasha. Olhando para si, havia tubos e cateteres saindo de seu tórax, braços, clavículas... Tudo muito desconfortável, porém menos que a sensação ruidosa do líquido acumulado nos pulmões. Sentando-se com muita dificuldade, Rogers ouviu a voz do Falcão:
— Vai com calma, amigo. O estrago foi grande. – Ao ver que o parceiro encarava a Viúva Negra, explicou. – Ela cuidou de você nos últimos quatro dias. Quando soube que você estava fora de risco, chorou a noite toda. Mas não conta que eu percebi.
Steve deu um sorriso compadecido para Natasha, antes de virar para o amigo: Sam tinha arranhões, algumas manchas de queimaduras leves, e nada mais.
— Quando foi que você chegou? E o que aconteceu com você?
— Cheguei com a SHIELD. Ajudei a tirar os sobreviventes da cidade ao nível do chão, os que foram possíveis, e algumas daquelas armaduras não gostaram nada.
Steve suspirou pesadamente:
— Sinto muito, Sam. Não queria ter te envolvido.
— Devia ter me envolvido mais cedo. Devia ter me chamado quando as coisas ficaram ruins. É pra isso que servem os amigos, Cap. – Steve ia retrucar, mas foi impedido. – E sem discutir. Você está acabado demais para isso. Foram seis tiros que atravessaram, e mais alguns que as balas ficaram retidas. Você ficou doze horas em cirurgia.
– E a Lucy? O resto da equipe? Os gêmeos?
— Todo mundo bem. Claro, todo mundo passou pelo hospital, mas nenhum ferimento grave. Nenhum além de você.
Steve tentou se ajeitar na cama, mas a dor que isso causou o fez cair de volta nos travesseiros, trincando os dentes. Num pulo o Falcão estava ao seu lado, amparando o amigo.
— Qual parte de "ficar quieto" você não entendeu? Cara, você tem um dreno no pulmão, sondas de tudo que é tipo e pontos internos!
A breve comoção foi suficiente para acordar Natasha, que se ergueu de sobressalto e num instante estava ao lado do namorado.
![](https://img.wattpad.com/cover/185332167-288-k240768.jpg)
VOCÊ ESTÁ LENDO
A Aranha na Teia
FanfictionNatasha Romanoff sempre fez jus ao codinome Viúva Negra; suas mentiras e disfarces eram tecidos com a mais perfeita maestria, enredando as vítimas como a suave e invisível teia de uma aranha. Ela sempre dominou suas farsas, sempre conheceu bem a pró...