MARÇO DE 1830,
QUANDO TESSA TEM VONTADE DE IR PARA CASA.
Henry entrou no quarto de Tessa com ela nos braços e bateu a porta, colocando-a contra a madeira e ainda beijando a esposa. As mãos grandes e quentes dele começaram a soltar os botões do vestido de Tessa enquanto seus lábios percorriam o pescoço dela, então Henry mordiscou a orelha da esposa e disse em um sussurro rouco contra a pele sensível próximo do ouvido dela:
- Eu quero tanto você, Tess. Diga que também me quer, por favor...
E então o champanhe falou mais alto, porque não havia outra explicação, e Tessa segurou o rosto dele e voltou a beijá-lo, os dois ofegantes enquanto ele abria o vestido dela.
- Eu quero você, Henry. – respondeu ela contra os lábios dele. – Sempre quero.
Ele soltou um arquejo que poderia ser de alívio ou desejo e se afastou um pouco de Tessa, virou-a de costas para si e começou a abrir os botões do vestido dela com mais agilidade, deixando o tecido cair no chão enquanto os seus lábios trabalhavam na nuca dela. Através da fina roupa de baixo, Tessa sentia com ainda mais evidência o quanto o marido estava excitado, e desesperado, percorrendo o corpo dela com uma mão experiente, que sabia tudo que mais a excitava, mas que já não usava esse conhecimento há anos, e então a mão dele encontrou a intimidade dela por trás e dois dedos adentraram nela.
- Henry... – ela exclamou, sentindo o sorriso do marido no seu pescoço enquanto os dentes dele a provocavam.
Movimentando os dedos dentro dela, Henry a empurrou ainda mais contra a porta e pressionou seu volume contra as costa dela. Tessa gemeu, fechando os olhos, e Henry enfiou os dedos mais fundos.
- Por favor... – pediu ela, ofegante. – Henry...
Ele mordiscou a orelha dela e esfregou o nariz ali.
- O que você quer, Tess? – indagou.
Ela ofegou apenas pelo tom de voz dele ao falar em seu ouvido, já sentindo-se molhada e pronta para ele.
- Eu quero você dentro de mim. – disse ela, virando a cabeça para trás e buscando por ele. Henry capturou os lábios dela com os próprios e beijou-a com uma necessidade renovada, cheia de paixão e ardor.
- Já estou dentro de você, meu amor. – Provocou ele, movimentando os dedos mais fundo para dar ênfase.
Ele a estava provocando, percebeu ela, então deu um sorriso enquanto o marido movimentava os dedos na sua intimidade. Tessa levou as mãos para as costas, entre os corpos dos dois, e pousou-a sobre o volume dele ainda preso dentro das calças.
- Quero isso dentro de mim. – Esclareceu ela, apertando-o.
O gemido de resposta de Henry foi a confirmação que Tessa buscava. Ele a segurou pela cintura e a virou de frente para si, os lábios se buscando de novo. Ela nunca o vira tão desesperado daquela forma, nem mesmo nas primeiras vezes dos dois, Henry parecia que poderia morrer se não estivesse em contato com a pele dela, e ela também sentia a mesma necessidade pela pele dele.
- Ah, Deus... – disse ele contra os lábios dela. – Você me deixa completamente louco.
Com uma agilidade surpreendente, o marido conseguiu arrancar a camisola dela e toma-la nos braços, já buscando um mamilo dela com os lábios. Tessa envolveu a cintura dele com as pernas enquanto ele a carregava para a cama, completamente nua.
- Você está muito vestido. – Reclamou ela quando o marido a colocou sobre a cama, já abrindo os botões da camisa dele, por sorte ele já tinha se livrado da gravata e do paletó antes de encontrá-la.
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Amor esquecido
Historical FictionLivro 2 da série Os Hildegart. Em 1817, Tessa Hildegart foi convencida pela mãe a debutar no continente e passar sua primeira temporada lá, tentando fisgar um marido. O plano de sua mãe foi bem sucedido, Tessa e o futuro marquês de Dempster se apai...