Agradecimentos

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A cada vez que eu termino de escrever uma história, que coloco o ponto final do último capítulo, eu tiro um tempo para refletir sobre como foi o processo de escrita de toda a história e de concepção dos personagens, então eu começo o processo de me despedir deles e abrir espaço para a próxima história.

Quando me sentei para planejar toda a série, a minha ideia era serem quatro irmãos apenas, pois eu não queria uma série tão grande como a Família Campbell, e a Tessa não existia. Até o meio de Amores roubados, Tessa nunca tinha passado pela minha cabeça, mas eu senti a necessidade de trazê-la, o seu enredo com Henry e toda a história deles surgiu na minha cabeça muito rapidamente.

Eu queria desafios pessoais nessa série e não só romances fofos do começo ao fim que existiam apenas uma pequena dificuldade para os personagens. Em cada livro dessa série, o desafio foi maior para mim, Tessa me marcou muito e há uma inspiração real para a personagem, alguém muito especial para mim passou pelo mesmo que ela e eu cresci ouvindo essa pessoa falando sobre os julgamentos da sociedade e de toda a pressão posta sobre alguém que se casou e não tem filhos. Há uma cena em que Tessa pensa que daria tudo – o corpo perfeito e sem marcas, tudo que tinha – para dar um filho ao marido, e eu ouvi isso dessa pessoa que eu conheço e amo muito. A lição desta parte foi sobre não julgarmos tanto os outros sem conhecermos todos os detalhes, às vezes é uma escolha não ter filhos, mas às vezes é um impedimento que a pessoa não pode superar.

No início da história, Henry pareceu frio e distante, como se ele já não amasse mais a esposa, e eu mesmo cheguei a ter raiva dele em alguns momentos. Ele deixou de dormir com a esposa, ele a afastou e depois foi ele quem não quis conversar depois da discussão deles no início do livro, mas eu queria mostrar também que o homem pode sofrer tanto quanto a mulher por não conceberem, e por isso veio as cartas. Todo o livro é narrado pelos pensamentos e visões da Tessa e ele se torna um pouco o vilão da história, o Henry do passado e o Henry do presente são pessoas diferentes, mas isso é efeito do tempo e de todo o sofrimento dele também e eu queria de alguma forma trazer o lado dele, por isso as cartas. Acreditem quando digo que chorei escrevendo as cartas dele, é a mais pura verdade e a minha família me achou louco por me ver com a cara inchada e digitando no notebook. Estou pensando em, quem sabe no futuro, trazer um conto com as visões do Henry sobre os primeiros anos dos dois, algum conteúdo inédito e só de felicidade com ele narrando (o que acham disso?).

Passar por todo esse processo de escrita e postagem não valeria de nada se não houvessem pessoas mais que especiais na minha vida, cada um de vocês. Meus agradecimentos são sempre em primeiro lugar à Deus, por tudo que eu faço, e em segundo vem cada um dos meus leitores fiéis e mais que especiais, ter vocês ao meu lado é muito importante. No passado eu costumava citar alguns nos capítulos de agradecimentos, mas acho que as coisas vêm crescendo tanto nos últimos tempos que seria injusto citar apenas alguns e deixar outros de fora, então quero aproveitar aqui para deixar meu "muito obrigado" a todos vocês, seja como ou quando for que chegou à essa história e neste capítulo, eu sou grato.

Minhas histórias vêm tomando um crescimento que me surpreende e eu não consigo acompanhar tudo. Ontem estava comemorando os 50K de Vendida a um duque e hoje ele está com quase 60K, não sei nem se consigo fazer tanta comemoração assim kkk.

Espero muito que tenham gostado de verdade da história e agradeço a cada um que chegou até aqui comigo, vocês são especiais demais para mim. E que venham muito mais histórias no futuro, pois o que não falta aqui são inspirações para eu escrever.

Mais uma vez, muito obrigado, e até a próxima, com Charlote e seu príncipe nem tão encantado assim... 

Amor esquecidoOnde histórias criam vida. Descubra agora