Meu Pecado Declarado

50°

🌺Lorena Martins🌺

Terror: já está pronta?- pergunta enquanto eu termino de arrumar a minha mala pequena e eu confirmo com a cabeça
Eu: tu desce as malas amor?- pergunto colocando as malas no chão e olho pro Terror que tem um sorriso de ponta a ponta a ponta do rosto- oxe homem, sorriso é esse?- pergunto e ele da risada
Terror: o que foi que tu falou?- pergunta e eu dou de ombros
Eu: eu pedi para tu descer as malas- falo e ele nega com a cabeça
Terror: não, do que tu me chamou?- pergunta e eu dou de ombros
Eu: eu te chamei de amor uai- falo e ele vem todo feliz da vida me erguendo no colo e eu cruzo as pernas na sua cintura- para de coisa vai homem, oxe, time vergonha na cara que estamos num filme clichê adolescente não- falo dando tapinhas de leve nele e ele da risada
Terror: tu gosta de cortar a minha brisa tu- fala e eu dou risada
Eu: tu que está assistindo muito filme adolescente e tá se iludindo- falo mechendo no cabelo e ele da risada
Terror: idiota- fala e eu lhe dou um selinho.

[...]

Eu: o que de tão importante aconteceu que vocês não puderam deixar a nossa lua de mel acabar- falo entrando na sala do CG com mochila nas costas e a mala de mão na mão
CG: Marcos está querendo a cabeça de vocês dois em cima de uma bandeja- fala me olhando sério e o Terror para do meu lado sério
Terror: ele não vai poder encostar um dedo na Lorena se ele já estiver morto- fala jogando a mala numa cadeira
BN: ela não é a única que está em perigo aqui- fala entrando e eu confirmo com a cabeça
Terror: que se foda a minha vida, a única que realmente importa aqui é a minha mulher- fala e eu nego com a cabeça
Eu: nada disso meu bem- falo e ele me olha sério
Terror: BN pega o carro e leva a Lorena para casa para ela tomar um banho- fala e a BN pega a mochila dele com a mala de mão e sai comigo da sala do CG.

Ela me deixa em casa e eu deixo as malas no canto do nosso quarto indo para o banheiro, tomo um banho rápido e visto um body da Oakley preto, um short jeans claro, um tênis da Oakley preto e uma corrente prata.

Passo perfume, desodorante, pinto a sobrancelha, delimitou a mesma e tô gatona, arrumo o meu cabelo o jogando para o lado, radinho na cintura, coldre preso na coxa com a minha arma e um punhal junto, e a bandoleira da fuzil atravessada, desço com a chave da moto na mão e vou para a garagem lindíssima, monto na Hornet e saio acelerada para a principal, aonde meu querido esposo se encontra agora. Assim que eu chego eu já deixo a moto na frente da boca e atravesso a rua indo para a vendinha da dona Suzana, compro um pacote de bolacha recheada e vou para a boca recebendo uma boa olhada de alguns vapores e noiados, vou para a sala do meu marido vendo ele de costas para mim olhando um quadro que ele mandou fazer da nossa foto na minha formatura, discutindo com alguém com celular.

Terror: EU NÃO QUERO SABER, EU QUE MANDO NESSA PORRA- fala e desliga o celular passando a mão pelo cabelo
Eu: vocês fica uma delícia quando está bravo- falo me sentando de frente para a mesa dele e ele vira me olhando dos pés a cabeça
Terror: puta que pariu em Lorena, mulher, tu não consegue ser menos gostosa não, ainda tem que andar assim, puta que pariu- fala e eu dou risada
Eu: obrigada por levantar a minha autoestima- falo e ele sorri vindo me dar um beijinho.

Passamos o dia na boca, ou pelo menos resto dele, apenas resolvendo roda a bagunça que está a merda desse morro e tentando descobrir a localização do Marcos e da minha mãe com a mãe do Terror, meu pai já sabemos que está trabalhando como aviãozinho aqui no morro mesmo, que eu fiquei sabendo tem uns cinco caras de olho nele e só não passaram ele quando ele pisou aqui por ser meu pai e sogro do Terror.

Terror: eu estou morto- fala todo largado no sofá de casa e eu dou risada prendendo o meu cabelo num coque bagunçado.
Eu: nem me fale- falo indo para a cozinha- vai querer jantar o que hoje?- pergunto abrindo os armários para ver se eu encontro algo interessante para comer
Terror: vem cá- fala me entrando na cozinha e me pega no colo me fazendo cruzar as pernas na sua cintura
Eu: o que foi?- pergunto dando risada
Terror: bora pedir um lanche porra, tu tá cansadona também, nós pede um bagulho para comer, eu vou tomar um banho, nós fode gostosinho e depois a gente a descansa- fala e eu dou risada
Eu: eu não quero foder hoje- falo só para tirar onde mesmo
Terror: então nós fica de amorzinho parça, problema né esse não- fala e me leva para a sala, ele senta comigo no colo e fizemos os nossos pedidos numa lanchonete aqui da favela mesmo- parça eu te amo para caralho, namoral mesmo- fala me abraçando e eu deito a minha cabeça no seu ombro sentindo o seu perfume
Eu: eu também te amo para caralho preto- falo e lhe dou um beijinho no pescoço.

Ficamos em silêncio só curtindo a presença do outro, isso até os lanches chegarem, eu pago e comemos no sofá mesmo, só conversando e rindo, ele todo largado e eu com as pernas em cima do colo dele, ficamos um tempo em silêncio só olhando para o outro e ele olha para a minha barriga sorrindo.

Eu: o que foi?- pergunto curiosa e ele da de ombros
Terror: cabeça viajou legal agora- fala e levanta me dando um selinho, ele leva as coisas para a cozinha e sobe para tomar o banho dele.

Chegamos em casa faz uma cotinha já, eu cheguei e já fui tomar outro banho, estou com de calcinha e uma camiseta do Terror mesmo.

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