Nevio Falcone soube desde pequeno qual lugar ocuparia. Como o próximo Capo de Las Vegas, carrega consigo um sobrenome a honrar, assim como a responsabilidade de dar continuidade ao legado que já lhe fora construído. Governar seu território com uma m...
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Antes. O meio gradativo do fim, parte VI.
Controle, domínio e foco. Duas coisas que de modo algum eu deveria desapossar ou ceder, ironicamente às duas coisas não obtidas por mim desde Aurora. Às vezes me sentia como a porra de um adolescente, ela exercia o controle de me deixar fora dos eixos apenas com seus lábios sobre os meus e seu arome inebriante, sua doçura emanada - nunca enjoativa - se assemelha à baunilha. Isso contribuía para deixar minha mente ainda mais caótica, caos era uma outra parte minha onde apenas meu pai conseguia atingir minhas barreiras porque nosso caos se assemelhava, não era atoa que cresci ouvindo sobre nossa semelhança, mas até mesmo no meu caos ela estava mexendo sem ao menos dar-se conta. Mesmo sem admitir em voz alta, talvez Massimo como o maldito sabe-tudo possuía razão em contestar meu controle sobre isso.
Uma sensação eminente de raiva surgia em meu interior, não uma raiva relacionada a ela, mas uma raiva direcionada apenas a mim mesmo por me permitir estar assim. Contudo, agarrava-me ao fato de quando a tocasse e definitivamente tivesse-a isso diminuísse, ainda que desejo e tesão não pudessem se resumissem a isso. No entanto, me agarrar nesse pensamento bastava-me. Enquanto a esperava com o corpo encostado contra o capô do meu carro, relembrava-me do olhar severo de meu pai ao ver-me recebendo um golpe de Savio. Fazia anos que não era acertado por alguém que não fosse ele, seus olhos tão negros quanto os meus pareciam ter capitado exatamente a razão. Mas todos meus pensamentos se esvaíram quando observei a loira descendo do carro de Alessio, seu short jeans deixava bastante de suas coxas lisas e sedosas visíveis, mas sua barriga também estava e àquela garota era pura perfeição, ela conseguia ser assim usando um mero blusão até um simples vestido. Pude ver o lampejo do seu sutiã rendado azul-claro, apesar do gosto amargo do ciúme de uma onda possessiva interna, gostava de ser o único a tocá-la. Os braços pequenos dela logo circularam meu pescoço enquanto minhas mãos fizeram caminho para sua cintura delicada, seus lábios se encontrando o meu em um selar. Apenas aquele breve contato não me deixava satisfeito e julgando a forma como ela pressionava seu quadril contra o meu fazendo-me reagir instantaneamente a isso, sabia que não era o único. Meu aperto logo se intensificou, minha língua fazendo menção de adentrar em sua boca quando ela se afastou. "Aulas primeiro, distrações depois" foi o que ela disse, provocá-la foi inevitável, mesmo minhas palavras sendo totalmente sinceras em afirmar o quanto ela era uma distração.
