karaokê night

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O capítulo tá bom? Não tá! Mas pelo menos tô postando. Tbm não revisei ele então se tiver erro ignorem
Enjoy xx

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Os Spellman chegaram ao tal karaokê, o rosto da mais velha se contorcia em uma carranca enquanto ela observava o lugar. Sabrina e Ambrose se olharam com pequenos sorrisos em seus rostos, se divertindo com o claro desprezo que a matriarca tinha pelo lugar. E por que ela não teria? Entretanto, o motivo de tal desprezo não era pelo motivo que os mais novos pensavam, não. Ela percebeu assim que chegaram no lugar. Aquele restaurante já foi um lugar bem mais agradável no passado. Ela se lembrava bem de uma noite que esteve no antigo bar com sua irmã, foi nele que ela conheceu uma certa morena com insuportavelmente lindos olhos azuis e foi onde a festa de noivado delas aconteceu também. Zelda negou com a cabeça e lançou um olhar a sua irmã.

— Foi ideia da Sabrina. — A loira levantou as mãos em rendição.

— Sim, mãe. O lugar não é tão ruim assim. Deixa de ser tão exigente. — A ruiva relaxou um pouco ao ouvir a voz da mais nova. A garota parecia animada. Então, ela achou que poderia aguentar um pouco naquela desprezível desculpa de um restaurante.

— Eu suponho que posso aguentar algumas horas aqui.

A loira sorriu ao ouvir as palavras da mais velha. Ela estava realmente tentando. Sabrina juntou as mãos dando palminhas em alegria enquanto procurava por uma mesa para eles. Pouco depois deles se sentarem, Mary chegou e isso pareceu despertar a animação de todos novamente. Sabrina veio correndo e dizendo que eles tinham que cantar 'we are a family'. Assim, Ambrose, Hilda e Mary estavam correndo animados junto a adolescente para o pequeno palco onde ficava o karaokê. Zelda rolou os olhos com a animação exagerada de seus familiares. Ela estava agradecendo a todos os divindades possíveis por não ter muita gente no restaurante, pois assim que a música começou, eles começaram a cantar diretamente para Zelda. A ruiva virou-se para o lado oposto do palco e se empenhou em ignorar os chamados dos outros Spellman. Ela estava torcendo para que Constance chegasse logo, para ela ter ao menos uma companhia.

E, aparentemente, o universo estava ouvindo suas súplicas, ou talvez, lhe pregando uma peça, pois uma companhia havia acabado de entrar no restaurante. A ruiva logo reconheceu a morena que estava vindo em sua direção com uma expressão quase tão surpresa quanto a sua.

— Lilith, o que você está fazendo aqui?

A morena lhe deu um sorriso forçado e buscou a adolescente com os olhos.

— Bem...

Zelda apertou a ponte de seu nariz, suspirando. Ela já imagiva o que a professora iria falar.


— Ela te convidou, não foi?

— Sim...


— E por que você aceitou vir? Para nossa noite em família?

A ruiva estava ligeiramente irritada agora.


— Receio que ela tenha esquecido de mencionar esta parte.

A Spellman se levantou e pegou sua carteira de cigarros. Ela precisava fumar. Quando voltou seu olhar para a morena, notou a expressão estranha da mulher.

— Você não vai gostar disso.

Zelda estava para perguntar do que ela estava falando quando Adam chegou, envolvendo seus braços envolta da morena. A ruiva pressionou seus lábios um no outro para não xingar todos os deuses a quem ela havia recorrido antes.

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